sábado, 21 de outubro de 2023

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sábado, 12 de março de 2022

Não desista (Atos 18.1-6)

 

No dia sete de maio de 2018 nós recebemos a triste notícia do falecimento do Pastor John Harmon. Nosso Pastor, Ismael, junto com o Pastor Alden e outros irmãos, estiveram lá em Araçatuba para representar nossa igreja, e no velório, Pastor. Ismael foi um dos que tomaram a palavra para lembrar que o seu lema, que marcou muito os estudantes do IBE, era “Não desista”.

O Pastor João, como o chamávamos, certamente se inspirou na vida do apóstolo Paulo, cujo ministério não era fácil, mas ele não se deixou desanimar. Podemos identificar neste parágrafo do livro de Atos pelo menos três incentivos que sustentaram e impulsionaram Paulo no serviço do Senhor, de modo que ele nunca desistiu.

O companheirismo de Áquila e Priscila (1-3)

Depois disto, deixando Paulo Atenas, partiu para Corinto. Lá, encontrou certo judeu chamado Áquila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher, em vista de ter Cláudio decretado que todos os judeus se retirassem de Roma. Paulo aproximou-se deles. E, posto que eram do mesmo ofício, passou a morar com eles e ali trabalhava, pois a profissão deles era fazer tendas.

Áquila e Priscila, casal a quem Paulo conheceu em Corinto, se tornaram grandes amigos, e embora não estivessem sempre juntos, compartilhavam do mesmo amor à obra de Deus, como podemos ver nas passagens abaixo:

Atos 18.18, 19 Mas Paulo, havendo permanecido ali ainda muitos dias, por fim, despedindo-se dos irmãos, navegou para a Síria, levando em sua companhia Priscila e Áquila, depois de ter raspado a cabeça em Cencréia, porque tomara voto. Chegados a Éfeso, deixou-os ali; ele, porém, entrando na sinagoga, pregava aos judeus.

Atos 18.24, 26 Nesse meio tempo, chegou a Éfeso um judeu, natural de Alexandria, chamado Apolo, homem eloquente e poderoso nas Escrituras. [...] Ele, pois, começou a falar ousadamente na sinagoga. Ouvindo-o, porém, Priscila e Áquila, tomaram-no consigo e, com mais exatidão, lhe expuseram o caminho de Deus.

Romanos 16.3 Saudai Priscila e Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus,

1ª Coríntios 16.19 As igrejas da Ásia vos saúdam. No Senhor, muito vos saúdam Áquila e Priscila e, bem assim, a igreja que está na casa deles.

Eu li um texto interessante chamado “São Paulo: missionário e fabricante de tendas”, de Jerome Murphy-O'Connor[1], que descreve um quadro muito vivo de como era um fabricante de tendas na Roma antiga:

[...] Paulo [...] foi também um aprendiz. [...] num ofício que o tornasse auto-suficiente. [...] a independência financeira podia garantir a sua mobilidade como missionário. [...] foi estudante a tempo inteiro, suportado pela caridade. Como missionário, [...] trabalhava com as suas próprias mãos (1Ts 2,9; 2Ts 3, 7-9; 1Cor 4,12). [...] tinha mesmo de ganhar a vida por si e teria de a ganhar à medida que viajava. [...] A profissão que aprendesse tinha de ser útil [...] nas grandes metrópoles e também nas estradas que as uniam. [...] que o pusesse em contacto com todos os estratos sociais. As ferramentas teriam de ser leves e transportáveis. [...] Consistia, essencialmente, na habilidade de cortar e dar forma a pedaços de lona ou cabedal, e, depois, cosê-los com uma costura dupla. As ferramentas eram simples e leves. Paulo precisava de uma faca em meia-lua, para cortar coiro grosso ou lona, uma sovela para fazer os buracos, onde passava o fio encerado, e agulhas curvas. Tudo isso cabia numa pequena bolsa. [...] Nas cidades eram necessários vários tipos de toldos. Todos eles envolviam coser pedaços de lona de pesos variados. Os de tecido de vela, que eram usados para fazer sombra no teatro e no fórum, podiam recolher-se ou estender-se com o uso de cabos. Os pátios das casas privadas tinham de ser protegidos do sol de Verão. [...] As estalagens necessitavam delas para acomodar os hóspedes que não cabiam nos quartos, o que acontecia, normalmente, por ocasião dos grandes festivais. Os viajantes mais sensatos tomavam a precaução de levar consigo tendas, para o caso de qualquer incidente os impedir de alcançar uma estalagem à noite. Se planeavam uma viagem de barco, as tendas eram indispensáveis. Todas as cidades com um templo tinham os seus festivais e, nessas ocasiões, os comerciantes erguiam as suas barracas, de pele ou lona, à volta do santuário. [...] Em Corinto, por exemplo, os Jogos Ístmicos eram celebrados em cada dois anos, em Abril ou Maio. [...] Pequenas reparações eram, igualmente, uma grande fonte de rendimento. Paulo podia reparar o tecto de lona de uma carroça ou os arreios de tracção animal. [...] Ele tinha a capacidade de dar um ponto ou dois em qualquer dos inúmeros artigos de pele que os viajantes usavam: sandálias, cintos, capas, carteiras ou cantis de pele. Seria sempre bem-vindo em qualquer oficina com falta de mão-de-obra.

A vida de Paulo não era uma vida fácil, ele se dedicava com todo amor tanto à pregação quanto ao seu ofício de fabricante de tendas, aproveitando todas as oportunidades para fazer conhecido o evangelho, e o companheirismo de Áquila e Priscila, que se tornaram parceiros no trabalho secular, bem como, posteriormente, no ministério eclesiástico, foi um incentivo que sustentou e impulsionou Paulo a prosseguir, sem nunca desistir.

O apoio de Silas e Timóteo (4,5)

E todos os sábados discorria na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos. Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, Paulo se entregou totalmente à palavra, testemunhando aos judeus que o Cristo é Jesus.

Outra versão da Bíblia, a “Almeida Corrigida e Fiel”, traduz o versículo 5 assim: “E, quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado no espírito, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo”.

Podemos pensar, pelo contexto, que Silas e Timóteo aliviavam a carga de trabalho, fazendo o serviço que lhes davam sustento enquanto Paulo tinha tempo mais livre para estudar e pregar a Palavra, mas também podemos pensar, por um contexto mais amplo, que Paulo era um homem muito ansioso, e que seu espírito tenha ficado mais à vontade na presença de Silas e Timóteo, seus companheiros de ministério com os quais estava preocupado por estarem numa missão na Macedônia, e dos quais era difícil receber notícias já que não tinham os recursos tecnológicos que temos hoje em dia. Não é difícil que este pensamento sobre Paulo, o impacto de sua ansiedade no desenvolver do ministério, seja cogitado, visto que em 2ª Coríntios 2.12,13 ele mesmo conta um caso em que necessitava saber do paradeiro de Tito para que tivesse a tranquilidade necessária para pregar o evangelho:

Ora, quando cheguei a Trôade para pregar o evangelho de Cristo, e uma porta se me abriu no Senhor, não tive, contudo, tranquilidade no meu espírito, porque não encontrei o meu irmão Tito; por isso, despedindo-me deles, parti para a Macedônia.

Quando Paulo escreve, mais tarde, a Timóteo, mostra preocupação com sua saúde e dá conselhos como um pai faria com seu filho: “Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades” (1ª Timóteo 5.23).

Paulo não trabalhava sozinho, mas sempre teve o apoio de uma equipe (Barnabé e Marcos, Silas e Timóteo, Tito, Lucas etc.). É importante que saibamos trabalhar em equipe, porque todos contribuindo, cada um com seus diversos dons, farão com que o trabalho tenha um excelente resultado.

Um dos maiores fenômenos musicais do mundo foi a banda inglesa “The Beatles”, suas músicas fazem sucesso desde a década de 1960 até hoje, e abrangem várias gerações. Um dos seus integrantes, o baterista Ringo Starr, entrou para a equipe no meio do caminho, substituindo Pete Best, que foi dispensado por causa do seu forte temperamento. Lemos na sua biografia, citada pela Wikipedia[2], que

Ringo entre os Beatles era o que tinha a personalidade mais calma e possuía um estilo tranquilo, o que foi um fator importante na sua integração com os outros integrantes do grupo mesmo após a sua dissolução em 1970. Ele foi durante todo o tempo o que manteve um melhor relacionamento com os outros três ex-beatles. Apesar do sucesso da banda, ele era considerado por muitos músicos um baterista medíocre.

Ele não era um excepcional baterista, seu timbre de voz não era tão agradável quanto a dos outros três, mas a sua presença ajudava a manter a estabilidade do grupo, assim como também precisava do apoio deles. Uma das poucas músicas nas quais foi o vocalista principal, ele canta[3]:

O que você pensaria se eu cantasse desafinado?

Você se levantaria e cairia em cima de mim?

Me dê ouvidos e cantarei uma música para você

E eu vou tentar não cantar fora do tom.

Oh, eu consigo com uma pequena ajuda dos meus amigos

Eu fico motivado com uma pequena ajuda de meus amigos

Vou tentar com uma pequena ajuda dos meus amigos

Para desenvolver um bom trabalho em qualquer área, inclusive para servir na obra de Deus, precisamos de uma pequena ajuda de nossos amigos. Provérbios 18.1 diz que “O solitário busca o seu próprio interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria”.

O apoio dos discípulos e amigos Silas e Timóteo foi um incentivo que sustentou Paulo e o impulsionou para não desistir de seu ministério.

A própria resistência dos judeus (6)

“Opondo-se eles e blasfemando, sacudiu Paulo as vestes e disse-lhes: Sobre a vossa cabeça, o vosso sangue! Eu dele estou limpo e, desde agora, vou para os gentios”.

Pode parecer estranho, mas às vezes as dificuldades, os obstáculos do caminho, no lugar de atrapalhar, acabam nos impulsionando mais ainda. A rebeldia dos judeus teve esse efeito no ministério de Paulo, impulsionando-o com mais força ainda para pregar aos gentios. Seu trabalho missionário foi marcado por revezes como este, ele enfrentou perseguições de todo tipo, prisões e violência, mas tranquilizou aqueles que o amavam e com ele se preocupavam: “Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o progresso do evangelho” (Filipenses 1.12).

Paulo não odiou os judeus porque o perseguiam. Pelo contrário, ele diz em Romanos 10.1: “Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos”.

A decisão de deixar de lado os judeus e se dedicar aos gentios não é de se admirar, pois isso já estava previsto desde o começo, desde os tempos de Moisés, conforme Paulo lembra em Romanos 10.19: “Pergunto mais: Porventura, não terá chegado isso ao conhecimento de Israel? Moisés já dizia: Eu vos porei em ciúmes com um povo que não é nação, com gente insensata eu vos provocarei à ira”. 

Nossa igreja está localizada um bairro onde prevalece uma população rica e abastada. Mas a maior parte de nossos membros vem de outros bairros, mais pobres, porque em nossa redondeza não temos muita popularidade.

Às vezes isto acontece em nossa vida. Aqueles que são mais próximos não nos dão crédito, e então passamos a nos dedicar a pessoas mais distantes. O profeta Miquéias fala com tristeza dos tempos angustiantes pelos quais vivia Israel, por causa do seu pecado, dizendo: “Porque o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa” (Miquéias 7.6). Isso não soa familiar para nós, em nosso tempo presente?

Quando eu era criança, meu pai me ensinou a fazer uma espingardinha de pressão com um caninho de antena. Era um mecanismo bem simples. Eu pegava um pedaço de jornal, molhava na água e o amassava, formando uma massa que eu introduzia no caninho oco de alumínio e socava bem com uma vareta, até que preenchesse todo o diâmetro do cilindro. Quando eu retirava a massinha do caninho, ficava parecida com uma pequena rolha. Repetia o procedimento com outro pedaço de jornal, e depois recolocava a primeira rolha na outra extremidade, empurrando-a com a vareta, de forma que o ar dentro do caninho ficava cada vez mais pressurizado, acabando por expulsar a segunda rolha com grande velocidade, a ponto de poder derrubar uma latinha vazia que usávamos como alvo.

Podemos seguir o exemplo dessa ilustração, e fazer com que as pressões e os obstáculos da vida, em vez de nos desanimarem, se tornem impulsionadores no serviço de nosso Senhor, assim como a resistência dos judeus foi um dos incentivos que sustentaram e impulsionaram Paulo, de forma que nunca desistiu do seu ministério.

Conclusão

O serviço do Senhor não é fácil, mas não podemos desistir. Deus nos providencia incentivos que nos sustentam e impulsionam no serviço do Senhor. O Pastor João não desistiu. Até o fim de sua vida ele serviu o Senhor com todas as suas forças.

O companheirismo de colegas de trabalho, o apoio de uma equipe, e a própria resistência de pessoas que deveriam nos apoiar, devem servir como impulsionadores e nos projetarem no serviço do Senhor, conforme diz Gálatas 6.9: “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos”.

Artigo elaborado por: Arildo Louzano da Silveira. São José do Rio Preto, março de 2022.

(*) Foto do cabeçalho disponível em: https://br.pinterest.com/pin/296533956695115855/ Acesso em 12 mar. 2022.

(**) Citações da Bíblia extraídas de: A Bíblia Sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada 2ªed. 1988, 1993. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2012. 1280p

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[1] Jerome Murphy-O'Connor in Paulo - Um homem inquieto, um apóstolo insuperável, ed. Paulinas 13.11.13. Disponível em: http://www.snpcultura.org/sao_paulo_missionario_e_fabricante_tendas.html Acesso em 20 maio 2018.

 [2] Wikipedia. Ringo Starr. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ringo_Starr Acesso em 26 maio 2018.

[3] MCCARTNEY, Paul; LENNON John. With a Little Help From My Friends (tradução livre).

sábado, 19 de fevereiro de 2022

O Deus desconhecido (Atos 17.22-34)

 

Conta-se que um sábio chamado Epimênides, no ano de 600 a.C, ajudou a cidade de Atenas a se livrar de uma terrível praga. Eles tinham sacrificado a todos os deuses imagináveis para apaziguá-los, para que a praga cessasse, mas não obtiveram sucesso. Foi então que Epimênides lhes esclareceu que ainda faltava um Deus, cujo nome era desconhecido, que precisava ser honrado. Quando ofereceram o sacrifício ao Deus desconhecido, a praga cessou.

Existe um Deus que ainda é desconhecido pela maioria dos homens. Através do discurso de Paulo, podemos perceber que há pelo menos quatro razões para que isto esteja acontecendo.

Os homens pensam que Deus é uma invenção (22-26)

Então, Paulo, levantando-se no meio do Areópago, disse: Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos; porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais; de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação;

O brasileiro inventa muitas superstições. Vejam alguns exemplos encontrados no Site Sua Pesquisa.com[1]:

- Quebrar um espelho provoca sete anos de azar na vida de quem quebrou;

- Se uma pessoa apontar uma estrela, nascerá uma verruga em seu dedo.

- Deixar um sapato ou chinelo de cabeça para baixo pode provocar a morte da mãe;

- Colocar uma vassoura de cabeça para baixo, atrás de uma porta, espanta uma visita.

- Deixar a bolsa no chão faz perder dinheiro.

- Se pular uma criança, que está sentada ou deitada no chão, a criança pulada não crescerá.

- Quem come o último pedaço de um bolo não casa.

- Abrir guarda-chuva dentro de casa dá azar.

Nos Estados Unidos, também, existem muitas pessoas supersticiosas, de acordo com um artigo publicado no site UOL[2]:

Menos de 10 por cento dos condomínios de Manhattan com 13 andares ou mais têm um andar com o número temido, disse Gabby Warshawer, diretora de pesquisa na empresa de dados e listagens CityRealty. A estimativa está baseada em 650 arranha-céus que apresentaram declarações de condomínios na cidade de Nova York desde 2003, entre eles edifícios de luxo que estão sendo erguidos agora, como a 53W53 e a 225 W. 57th Street. [...] Um porta-voz da Otis International, a fabricante de elevadores, estimou uma vez que 85 por cento dos prédios dos EUA com mais de 13 andares evitaram o número azarado. [...] Patrick Kwan, um americano de ascendência chinesa de 33 anos que mora em um novo complexo de apartamentos em Manhattan, achou engraçado que seu moderno prédio, cujos inquilinos podem pedir serviços de zelador por meio de um aplicativo de iPhone, não tenha um 13° andar. Mas ele não estava disposto a morar no quarto ou no 14°andar, já que esses números são azarados para a cultura chinesa. "Mesmo se eu não tivesse problemas com o quarto ou com o 14° andar, eu tenho certeza de que eu teria que escutar muitas coisas da minha mãe", disse

Temer a Deus não é como temer essas superstições inventadas.

Os homens gostam de inventar estátuas e chamá-las de deuses. Vejam, por exemplo, a informação da Wikipédia[3], de que

[...] em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Foi feita em 1961 pelo artista plástico mineiro Alfredo Ceschiatti, em um bloco monolítico de granito de Petrópolis, medindo 3,3 metros de altura e 1,48 metros de largura. A escultura representa o poder judiciário como uma mulher com os olhos vendados e espada; [...] A simbologia dessa escultura tem origem na deusa romana Justiça, que corresponde à grega Dice, filha de Zeus com Têmis, a guardiã dos juramentos dos homens.

Mas Deus não é uma invenção do homem. Pelo contrário, ele é o Criador. Quando Jó discutia teologia com seus amigos (Jó 40.15-41.9), em determinado momento, Deus interveio e mandou que eles contemplassem as suas grandes obras:

Contempla agora o hipopótamo, que eu criei contigo, que come a erva como o boi. Sua força está nos seus lombos, e o seu poder, nos músculos do seu ventre. Endurece a sua cauda como cedro; os tendões das suas coxas estão entretecidos. Os seus ossos são como tubos de bronze, o seu arcabouço, como barras de ferro. Ele é obra-prima dos feitos de Deus; quem o fez o proveu de espada. Em verdade, os montes lhe produzem pasto, onde todos os animais do campo folgam. Deita-se debaixo dos lotos, no esconderijo dos canaviais e da lama. Os lotos o cobrem com sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam. Se um rio transborda, ele não se apressa; fica tranquilo ainda que o Jordão se levante até à sua boca. Acaso, pode alguém apanhá-lo quando ele está olhando? Ou lhe meter um laço pelo nariz? Podes tu, com anzol, apanhar o crocodilo ou lhe travar a língua com uma corda? Podes meter-lhe no nariz uma vara de junco? Ou furar-lhe as bochechas com um gancho? Acaso, te fará muitas súplicas? Ou te falará palavras brandas? Fará ele acordo contigo? Ou tomá-lo-ás por servo para sempre? Brincarás com ele, como se fora um passarinho? Ou tê-lo-ás preso à correia para as tuas meninas? Acaso, os teus sócios negociam com ele? Ou o repartirão entre os mercadores? Encher-lhe-ás a pele de arpões? Ou a cabeça, de farpas? Põe a mão sobre ele, lembra-te da peleja e nunca mais o intentarás. Eis que a gente se engana em sua esperança; acaso, não será o homem derribado só em vê-lo?

Contudo, mesmo que Deus tenha dado esclarecimentos tão contundentes sobre a sua pessoa, a maioria dos homens ainda pensa que ele é uma invenção. Este é um dos motivos pelos quais, para esses homens, Deus continua desconhecido.

Os homens pensam que Deus é inacessível (27,28)

[...] para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós; pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração.

Para reconhecer a grandeza de Deus, basta o homem olhar para a complexidade do seu próprio corpo, que, segundo o médico Felipe Saba[4]:

[...] pode ser tido como a mais bem construída usina do mundo ou, então, ser comparado a uma fábrica que funciona, automaticamente, sob o comando central e preciso do cérebro. Dele sai, por assim dizer, um cabo geral a perpassar toda a estrutura corpórea: é a espinha dorsal. [...] essa espinha parece uma inimaginável rede telefônica e por ela, os nervos vão de um extremo ao outro do corpo levando ordens cerebrais e trazendo, de forma extremamente rápida, informações do que ocorre em cada parte do organismo [...] no cérebro se centralizam todas as atividades do corpo [...] também grava e imprime na memória – como se ela fosse uma biblioteca – aquilo, de bom ou ruim, que a pessoa ouve, vê, toca e experimenta. Sua estrutura consta de um total que vai de 500 milhões a 1 bilhão de células. Elas, como pequenas pilhas ou aparelhos telefônicos, assumem os comandos e ligações ocorrentes no corpo humano de uma forma tão rápida e precisa que nenhum meio de telefonia do mundo consegue se igualar. [...] Há, ainda, no homem e na mulher dois importantes aparelhos receptores do mundo externo: os olhos (“fotografantes”) e os ouvidos (sons), além de um grande laboratório de química: o paladar, o tato, o olfato… e o estômago. Este órgão é uma das melhores usinas que há, pois produz entre doze e catorze substâncias complexas de modo muito ordenado a fim de transformar os alimentos, mediante a digestão, em sustento para o organismo. Cinco milhões de pequenas células trabalham no estômago para produzir os sucos digestivos, enquanto outras quarenta milhões atuam nos intestinos e mais trezentas e cinquenta milhões no fígado. É também o sistema digestório, qual uma bem montada lareira, o responsável pelo aquecimento do corpo mantido a 37º. Toda essa caldeira é sustentada por uma forte máquina de moagem, como os dentes e a língua, que fazem as vezes de serralheria, moinho ou massadouro ao mesmo tempo. Mais: os rins são filtros, ao passo que os pulmões, os poros, a bexiga e os intestinos funcionam como órgãos de limpeza e escoamento dessa complexa máquina. E os ossos? – São o arcabouço do corpo humano e nenhum mecanismo de ponte móvel pode causar cobiça ao esqueleto da pessoa, cujos músculos são muito parecidos com correias motrizes capazes de se esticar e encolher à vontade [...].

Quando você faz, acidentalmente, um corte na pele, percebe que as células começam imediatamente a restaurar o ferimento. Quando algum microrganismo indesejado invade o sistema do seu corpo, ele imediatamente reage para se defender, e é por isso que às vezes ficamos com febre ou reações alérgicas. Isso é maravilhoso!

Às vezes, tateando, alguns acabam achando Deus. Mas a maioria nem o procura, acha que Deus é inacessível. O homem não olha para dentro de si mesmo para constatar o milagre da vida, do pulso do sangue nas veias, do ciclo constante da respiração. Deus está tão perto, tão presente! Mas a maioria nasce, vive, morre, sem nunca conhecer Deus, porque não acreditam que ele nos criou, que nos conhece, que nos mantém vivos, que mandou o seu Filho para que, como humano, pudesse se aproximar de nós, e estender-nos a mão para nos dar salvação.

Deus não é inacessível, e o seu mandamento não é inatingível, como diz Deuteronômio 30.11-14:

Porque este mandamento que, hoje, te ordeno não é demasiado difícil, nem está longe de ti. Não está nos céus, para dizeres: Quem subirá por nós aos céus, que no-lo traga e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos? Nem está além do mar, para dizeres: Quem passará por nós além do mar que no-lo traga e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos? Pois esta palavra está mui perto de ti, na tua boca e no teu coração, para a cumprires.

Fazendo uma aplicação dessa passagem do Antigo Testamento, Paulo diz, em Romanos 10.5-10:

Ora, Moisés escreveu que o homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela. Mas a justiça decorrente da fé assim diz: Não perguntes em teu coração: Quem subirá ao céu? isto é, para trazer do alto a Cristo; ou: Quem descerá ao abismo? isto é, para levantar Cristo dentre os mortos. Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos. Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.

Mesmo que Deus seja tão acessível, ainda é desconhecido pela maioria dos homens, e esta é a segunda razão: o fato de pensarem que Deus é inacessível.

Os homens pensam que Deus é inerte (29-31)

Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem. Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos.

Os homens pensam que Deus é inerte, que é como uma estátua de ouro, de pedra, de madeira. Acham que ele não enxerga as suas injustiças. Salmos 10.4 diz que “o perverso, na sua soberba, não investiga; que não há Deus são todas as suas cogitações”.

Em Juízes 6.28-32 nós vimos que o deus Baal, a quem os israelitas estavam adorando, era inerte, não podia se defender:

Levantando-se, pois, de madrugada, os homens daquela cidade, eis que estava o altar de Baal derribado, e o poste-ídolo que estava junto dele, cortado; e o referido segundo boi fora oferecido no altar edificado. E uns aos outros diziam: Quem fez isto? E, perguntando e inquirindo, disseram: Gideão, o filho de Joás, fez esta coisa. Então, os homens daquela cidade disseram a Joás: Leva para fora o teu filho, para que morra; pois derribou o altar de Baal e cortou o poste-ídolo que estava junto dele. Porém Joás disse a todos os que se puseram contra ele: Contendereis vós por Baal? Livrá-lo-eis vós? Qualquer que por ele contender, ainda esta manhã, será morto. Se é deus, que por si mesmo contenda; pois derribaram o seu altar. Naquele dia, Gideão passou a ser chamado Jerubaal, porque foi dito: Baal contenda contra ele, pois ele derribou o seu altar.

Mas o Deus verdadeiro, a quem os homens precisam conhecer, não é inerte. Num dia designado por ele, vai julgar todos os homens.

Você já ouviu ou já falou a frase: “A justiça tarda, mas não falha”? As pessoas costumam falar assim porque têm a esperança de que as injustiças do mundo, embora pareçam que vão ficar sem punição, um dia terão o castigo que merecem. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge[5], disse numa sessão do Conselho Superior do Ministério Público, no começo de abril de 2018, que a execução de uma sentença após quatro instâncias judiciais é “um exagero que aniquila o sistema de justiça, exatamente porque uma justiça que tarda é uma justiça que falha”.

Existem muitas frases criadas a partir desse ditado, como os exemplos dados pelo Canal Justiça[6], abaixo:

A justiça tarda, mas tarda demais;

A justiça tardia é injustiça;

A justiça dos homens não tarda e nem falha ela não acontece;

A Justiça de Deus, tarda mas não falha e, a dos homens é tardia e injusta!;

No Brasil a justiça tarda e ainda falha;

A justiça tarda e na maioria das vezes falha, justamente porque tarda demais;

A justiça de Deus não tarda, ela virá no tempo por ele determinado, sem falha. Deus não está inerte como a maioria dos homens pode pensar, mas, o fato é que esta é a terceira razão pela qual ele ainda é desconhecido pela maioria dos homens, é que eles pensam que Deus é inerte.

Os homens pensam que Deus é inconcebível (32-34)

Quando ouviram falar de ressurreição de mortos, uns escarneceram, e outros disseram: A respeito disso te ouviremos noutra ocasião. A essa altura, Paulo se retirou do meio deles. Houve, porém, alguns homens que se agregaram a ele e creram; entre eles estava Dionísio, o areopagita, uma mulher chamada Dâmaris e, com eles, outros mais.

Quando Paulo tocou no assunto ressurreição, perdeu a sua audiência. Os homens não queriam ouvir falar disso, trataram-no com desdém. Achavam inconcebível que Deus tenha ressuscitado seu Filho, Jesus, dentre os mortos. Quem sabe até pensavam que não precisamos de ressurreição, que o nosso corpo é apenas uma prisão e que, na melhor das hipóteses, o nosso espírito é que irá vagar por aí, talvez ocupando um outro corpo num outro tempo ou mundo. Comparando o pensamento dos gregos com o dos judeus, Eduardo Rueda[7] nos dá uma ideia do que eles pensavam sobre a ressurreição:

Para os gregos, espiritualidade era algo místico. Ser espiritual significava desprezar totalmente a matéria e se conectar ao “outro mundo”. Esse desprezo das coisas materiais variava entre dois extremos. Alguns, por exemplo, renunciavam completamente os prazeres físicos, tais como a alimentação e o sexo, a ponto de mutilar seus órgãos genitais. Outros, por outro lado, se entregavam a todo tipo de sensualidade e orgia. Ambos os comportamentos tinham como base a ideia de que o corpo é mau, e que, no fim das contas, o que importa mesmo é a “alma”.

Mas para a cosmovisão hebraica,o corpo foi criado por Deus, e por isso é sagrado. A Bíblia diz que “do Senhor é a Terra” (Sl 24:1). E enquanto criava o mundo, Deus viu que este “era bom” (Gn 1:10, 12, 18, 21) – e não mau, como acreditavam os gregos. Deus fez o mundo (as coisas materiais), e deu ao ser humano a responsabilidade de cuidar dele.

Para os hebreus, portanto, espiritualidade tinha que ver, sim, com esta vida. Na cosmovisão bíblica, não é preciso se isolar em um monastério, recorrer à meditação transcendental ou entrar num estado de transe para atingir “o mundo superior”. É possível ser “santo” e desenvolver a espiritualidade no dia a dia, nas situações comuns da vida e no trato diário com as pessoas (Lv 20:7; 1Pe 1:16).

Um corpo morto pode ressuscitar? No começo de 2018, em fevereiro, aconteceu um fato estranho que chamou a atenção nos noticiários. De acordo com o site R7[8],

Um bebê recém-nascido foi dado como morto por profissionais do hospital Alpha Med, em Carapicuíba, na grande São Paulo, nesta segunda-feira (12). No entanto, durante o transporte do corpo ao Instituto Médico Legal de Osasco, o motorista da funerária percebeu que a criança ainda estava viva.

O motorista Claudio Silva, 37, atendeu o chamado para retirar o corpo de uma criança. Ele conta que quando pegou o bebê no hospital para colocar na urna de transporte, o corpo estava imóvel e com coloração roxa.

Durante o caminho, nada de diferente aconteceu. Foi só quando chegou no IML que Silva percebeu que o bebê estava vivo. "Quando tirei ela da urna para pôr na mesa [do IML], percebi que a cor tinha mudado e ela estava se mexendo. Ela tinha voltado a respirar"

[...] Segundo o pai da criança, Leonardo José Ferreira Lira, 19 anos, o parto parecia ter ocorrido normalmente. “Tudo estava bem, até que a bebê mal nasceu e a médica disse que ela não tinha mais chance, estava morta [...]

“A menina ia ser chamar Manuela, mas agora depois de tudo isso é preciso adicionar Vitória ao nome. Ela ter passado por tudo isso é uma vitória”, diz a bisavó da criança.

A ressurreição de Manuela Vitória pode ter sido um milagre nunca esperado por seu pai, Leonardo, mas a ressurreição de Jesus, devido às circunstâncias de sua morte, superava todas as expectativas. Por isto ele fez questão de apresentar provas incontestáveis a Tomé, em João 20.26-29:

Passados oito dias, estavam outra vez ali reunidos os seus discípulos, e Tomé, com eles. Estando as portas trancadas, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco! E logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também a mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.

Se você também crê que Jesus ressuscitou, mesmo sem nunca o ter visto, você é bem-aventurado. Mas a maioria dos homens, infelizmente, ainda pensa que isso é inconcebível. Esta é, enfim, a quarta razão pela qual Deus é desconhecido pela maioria dos homens, pensar que Deus, como se apresenta nas Escrituras, é inconcebível.

Conclusão

Conta-se[9] que, muito tempo depois de Atenas ter se livrado daquela terrível praga, que contei no início, dois anciãos andavam pelas ruas de Atenas e, ao ver o altar que tinham feito ao Deus desconhecido, se lembraram, com gratidão, do ocorrido, e tiveram o seguinte diálogo:

“Demas, você se lembra?” – “Como poderia esquecer?” respondeu Demas. “Eu era o membro jovem do conselho que ficou acordado a noite inteira para certificar-me de que o rebanho, as pedras, a argamassa e os pedreiros estariam prontos ao nascer do sol!” – “E eu”, replicou o outro ancião, “era aquele outro membro jovem e ansioso que sugeriu que fosse gravado em cada altar o nome de algum deus! Que tolice”. Ele fez uma pausa, mergulhado em seus pensamentos, acrescentando a seguir: “Demas, você talvez me considere sacrílego, mas não posso deixar de sentir que se o Deus desconhecido de Epimênides se revelasse abertamente a nós, logo deixaríamos de lado todos os outros!”. O ancião barbudo balançou o bordão com certo desprezo na direção dos ídolos surdos e mudos que, em fileira após fileira, cobriam a crista da acrópole, em número maior do que nunca antes. – “Se ele jamais vier a revelar-se” [...].

Mas, glória a Deus! Ele se revelou através das Escrituras e pessoalmente, por meio de Jesus Cristo. Ainda assim, ele é um Deus desconhecido para a maioria dos homens, porque pensam que ele é uma invenção, que ele é inacessível, que ele é inerte, que ele é inconcebível.

Conheça a Deus, que se revelou em nosso Senhor Jesus Cristo. Ele disse: “quem me vê a mim, vê o Pai” (João 14.9). João 1.18 diz: “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou”. Jesus disse que estaria onde dois ou três estivessem reunidos em nome dele (Mateus 18.20). Ele está presente nas reuniões da igreja! Então, venha à igreja e faça como diz Romanos 10.9,10: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação”.

 

Artigo elaborado por: Arildo Louzano da Silveira. São José do Rio Preto, fevereiro de 2022.

(*) Foto do cabeçalho disponível em: https://corujateologica.files.wordpress.com/2014/03/ao-deus-desconhecido.jpg Acesso em 19 fev. 2022.

(**) Citações da Bíblia extraídas de: A Bíblia Sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada 2ªed. 1988, 1993. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2012. 1280p

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[1] Superstição. Site Sua Pesquisa.com. Disponível em: https://www.suapesquisa.com/religiaosociais/supersticao.htm Acesso em 28 abr. 2018

[2] CLARK, Patrick. Por que os EUA continuam construindo prédios sem o 13° andar? UOL/Bloomberg, 17/02/2015. Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2015/02/17/por-que-os-eua-continuam-construindo-predios-sem-o-13-andar.htm?cmpid=copiaecola Acesso em 28 abr. 2018.

[3] A Justiça (escultura). Wikipédia, citando o Correio Braziliense, 22 de fevereiro de 2011, Caderno CIDADES, página 36. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Justi%C3%A7a_(escultura) Acesso em 28 abr. 2018.

[4] LIMA, Vanderlei de; SABA, Felipe.  O maravilhoso corpo humano. Site Aleteia, 02/08/2017. Disponível em: https://pt.aleteia.org/2017/08/02/o-maravilhoso-corpo-humano/ Acesso em 28 abr. 2018.

[5] CURY, Teo; PUPO, Amanda; TEIXEIRA, Luiz Fernando. Justiça que tarda é uma justiça que falha, diz Raquel. Site do Estadão – Política, 03 abr. 2018. Disponível em: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/justica-que-tarda-e-uma-justica-que-falha-diz-raquel/ Acesso em 28 abr. 2018.

[6] A Justiça Tarda Mas Não Falha. Site Canal Justiça, 17/05/2017. Disponível em: <https://canaljustica.jor.br/justica-tarda-mas-nao-falha/>. Acesso em 28 abr. 2018.

[7] RUEDA Eduardo. O pensamento hebraico comparado ao grego. Site Criacionismo/Perguntas, 11/06/2013. Disponível em: http://www.perguntas.criacionismo.com.br/2013/06/o-pensamento-hebraico-comparado-ao-grego.html Acesso em 28 abr. 2018.

[8] ALFAYA, Ingrid. Dado como morto, bebê é salvo por motorista a caminho do IML. Site do R7, 13/02/2018 Colaboraram Karla Dunder, Stéphanie Nascimento e Rafael Custódio. Disponível em: https://noticias.r7.com/sao-paulo/dado-como-morto-bebe-e-salvo-por-motorista-a-caminho-do-iml-13022018 Acesso em 28 abr. 2018.

[9] RICHARDSON, Don. O fator Melquisedeque: o testemunho de Deus nas culturas através do mundo. Tradução de Neyd Siqueira. São Paulo: Vida Nova, 1995, p. 14,15. Baseado em uma tradição registrada como história por Diógenes Laércio, do século III A.D. no livro “As vidas de filósofos eminentes”.