Atenas era um dos mais importantes centros culturais do
mundo antigo. Uma cidade muito rica. Ainda hoje se pode visitar em Atenas as
ruínas de construções imensas e belas como o Erectheion e o Partenon e o templo
do Zeus Olímpico, que tinha 104 colunas
de 17 metros de altura e 2 metros de diâmetro.
Mas toda essa riqueza de Atenas não tinha nenhum valor para
o apóstolo Paulo, que viu nos atenienses uma profunda pobreza espiritual. Ele
ficou revoltado ao ver a situação em que os atenienses se encontravam. Seu coração
não se conformava em vê-los assim.
Por isso, além de pregar na sinagoga, pregava também na
praça, onde a maioria se reunia, para tentar fazê-los entender que estavam num
caminho que os levaria à perdição. É possível afirmar que Paulo fez pelo menos três constatações sobre a pobre
situação dos atenienses que o motivaram a pregar numa praça de Atenas.
Os atenienses se perdiam em meio à idolatria (16)
“Enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se
revoltava em face da idolatria dominante na cidade”.
A idolatria reinava. Fazia parte do seu cotidiano, era
normal. Os deuses gregos não eram muito diferentes dos homens quanto aos seus
sentimentos e atos pecaminosos. Na verdade, como observa Roriz (2017)[1]
em uma revista educacional,
[...] a mitologia serviu para justificar atos falhos dos homens. Donos de terra e monarcas possuíam sua própria versão das antigas lendas e as impunham às pessoas de acordo com seus interesses mesquinhos. Um homem rico poderia ser infiel à esposa, pois seguia os exemplos de Zeus. Mesmo o vício pela bebida era visto como uma virtude pelos homens que acreditavam que o álcool o aproximava dos deuses. Segundo as leis dionisíacas, o homem que alcançasse um estado de euforia por meio da bebida, poderia se transformar em um herói, o primeiro estágio para conquistar a imortalidade. Por outro lado, a embriaguez também poderia ser explicada pela mitologia. De acordo com os gregos antigos, aquele que tentasse ser imortal por meio da bebida seria amaldiçoado pelos deuses, tornando-se desequilibrado e socialmente inábil.
A idolatria tem muitas definições que até evoluem com o
tempo. Nós, os evangélicos, temos sérias divergências com os católicos no que
diz respeito à utilização de imagens em seu culto, o que os evangélicos
consideram como idolatria, mas os católicos fazem distinção entre veneração e
adoração.
Precisamos admitir, porém, que o catecismo da Igreja
Católica tem em seu texto uma excelente definição de idolatria, e alerta sobre
várias práticas idólatras que vão muito além da adoração de imagens. Vejamos
alguns trechos de um comentário do Catecismo[2]:
§2112 O primeiro mandamento condena o politeísmo. Exige que o homem não acredite em outros deuses afora Deus, que não venere outras divindades afora a única. A escritura lembra constantemente esta rejeição de "ídolos, ouro e prata, obras das mãos dos homens", os quais "têm boca e não falam, têm olhos e não vêem..." Esses ídolos vãos tornam as pessoas vãs: [...].
§2113 A idolatria não diz respeito somente aos falsos cultos do paganismo. Ela é uma tentação constante da fé. Consiste em divinizar o que não é Deus. Existe idolatria quando o homem presta honra e veneração a uma criatura em lugar de Deus, quer se trate de deuses ou de demônios (por exemplo, o satanismo), do poder, do prazer, da raça, dos antepassados, do Estado, do dinheiro etc.[...].
§1723 [...] a verdadeira felicidade não está nas riquezas ou no bem-estar, nem na glória humana ou no poder, nem em qualquer obra humana, por mais útil que seja, como as ciências, a técnica e as artes, nem em outra criatura qualquer, mas apenas em Deus, fonte de todo bem e de todo amor.
A riqueza é o grande deus atual; a ela prestam homenagem instintiva a multidão e toda a massa dos homens. [...].
§2289 Se a moral apela para o respeito à vida corporal, não faz desta um valor absoluto, insurgindo-se contra uma concepção neopagã que tende a promover o culto do corpo, a tudo sacrificar-lhe, a idolatrar a perfeição física e o êxito esportivo. [...].
§2138 A superstição é um desvio do culto que rendemos ao verdadeiro Deus. Ela se mostra particularmente na idolatria, assim como nas diferentes formas de adivinhação e de magia.
§2097 [...] A adoração do Deus único liberta o homem de se fechar em si mesmo, da escravidão do pecado e da idolatria do mundo. [...].
§2129 "Não farás para ti imagem esculpida de nada..." O mandamento divino incluía a proibição de toda representação de Deus por mão do homem. O Deuteronômio explica: "Uma vez que nenhuma forma vistes no dia em que Senhor vos falou no Horeb, do meio do fogo, não vos pervertais, fazendo para vós uma imagem esculpida em forma d ídolo..." (Dt 4,15-16). Eis aí o Deus absolutamente transcendente que se revelou a Israel. [...].
A idolatria está ligada ao coração do homem. Ele busca uma
entidade superior, transcendente, para aplacar seus medos, seus sofrimentos. Os
evangélicos não estão isentos de idolatria, quando supervalorizam símbolos ou
experiências sobrenaturais, na maioria das vezes sem fazer um exame cuidadoso
para saber em que está fundamentada a sua fé. Você já se pegou pensando que a
oração do pastor é mais forte, que a oração feita em determinado local é mais
poderosa? Tomemos cuidado, porque essas coisas podem ser sintomas de idolatria.
Os atenienses estavam afundados em diversos tipos de
idolatria, e precisavam se converter ao Deus Desconhecido, que Paulo mais tarde
apresentou como o Deus Verdadeiro, que criou os céus e a terra, e que vai
julgar todos os homens de acordo com o evangelho. Que o Senhor nos dê
sabedoria, e nos livre de nos entregarmos a qualquer tipo de idolatria.
Os atenienses se perdiam em meio à filosofia (17,18)
Por isso, dissertava na sinagoga entre os judeus e os gentios piedosos; também na praça, todos os dias, entre os que se encontravam ali. E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele, havendo quem perguntasse: Que quer dizer esse tagarela? E outros: Parece pregador de estranhos deuses; pois pregava a Jesus e a ressurreição.
Segundo a Wikipédia[3],
Epicurismo é um sistema filosófico originado por
Epicuro de Samos, filósofo ateniense do século IV a.C., [...] Sua filosofia é de cunho materialista, não havendo espaço para a imortalidade. O filósofo acreditava que o maior bem era a procura de prazeres moderados de forma a atingir um estado de tranquilidade [...]”. E o “estoicismo foi uma escola de filosofia helenística fundada em Atenas por Zenão de Cítio no início do século III a.C [...] os estoicos apresentaram sua filosofia como um modo de vida e pensavam que a melhor indicação da filosofia de um indivíduo não era o que uma pessoa diz, mas como essa pessoa se comporta.
A filosofia busca o conhecimento da verdade, mas se ela não
considerar o que diz a Palavra de Deus, pode fazer com que as pessoas se percam
em seus próprios pensamentos. Numa apostila de introdução à filosofia do site
Administra Brasil[4], nós
lemos o seguinte:
[...] em filosofia nenhuma verdade é definitiva, nenhuma posição é a última a ter, tiranicamente, pregnância sobre as demais. Não, quando pensamos em filosofia, há um universo de problemas ainda não respondidos que atravessam os tempos [...].
Se uma determinada linha filosófica afirma que nenhuma
verdade é definitiva, ela não pode ser adotada por um cristão, pois Jesus
disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” (João 14.6). Portanto existe,
sim, uma verdade definitiva, e essa verdade é encarnada no próprio filho de
Deus.
A história mostra que é possível ser filósofo e ao mesmo
tempo cristão, como o foram, por exemplo, Agostinho e Tomás de Aquino. O
cristão não deve temer o conhecimento, apenas deve entender que o conhecimento
deve ter um propósito, como tudo o que ele faz na vida, e que deve ser colocado
diante do altar, como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, como um
culto racional.
O conhecimento somente pelo conhecimento não é produtivo,
pode inclusive tornar-se nocivo. Pessoas com grande conhecimento que, porém,
não adotam princípios cristãos, tendem a ser muito arrogantes. A Bíblia alerta
quanto a isso, e diz para evitarmos discussões inúteis. Podemos encontrar esse
tipo de advertência em pelo menos cinco lugares na Bíblia:
1ª Timóteo 1.4 nem se ocupem com fábulas e genealogias sem fim, que, antes, promovem discussões do que o serviço de Deus, na fé.
1ª Timóteo 4.7 Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas caducas. Exercita-te, pessoalmente, na piedade.
2ª Timóteo 4.4 e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.
Tito 1.14 e não se ocupem com fábulas judaicas, nem com mandamentos de homens desviados da verdade.
2ª Pedro 1.16 Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade.
Paulo era um homem muito culto, e estava à altura dos
filósofos para poder argumentar. Pedro achava Paulo meio complicado, como
podemos perceber na sua exortação de 2ª Pedro 3.15,16:
[...] e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles.
Mas, se um dia Paulo foi como aqueles filósofos que amavam o
conhecimento só pelo conhecimento, ele chegou um dia a uma conclusão diferente,
segundo seu testemunho em Filipenses 3.7,8:
Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo.
Falando mais ao povo convertido na cidade vizinha de Atenas (1ª
Coríntios 1.20-31), Paulo relembra:
Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação. Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus. Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção, para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.
Mas não se deve pensar que o cristão tem que ser simplório,
que deve evitar a filosofia, como se a busca do conhecimento fosse pecado, como
se fosse comer do fruto proibido. Pelo contrário, a falta de uma análise
profunda de nossa maneira de agir é que tem produzido grandes pecados. Em 1961,
a filósofa Hannah Arendt participou do julgamento do nazista Adolf Eichmann, um
burocrata que autorizava e controlava a deportação dos judeus para os campos de
extermínio. Em sua fala[5],
Hanna adverte que uma pessoa comum, que tem esposa e filhos, que cumpre
fielmente sua rotina de trabalho com qualquer cidadão, é capaz de fazer
atrocidades se não parar para pensar profundamente no que está fazendo:
[...] a atividade do pensamento é um guia constante para nossas ações e condutas. Pensar, dirá Arendt, não é simplesmente uma faculdade entre outras. Mas, pelo pensamento, somos capazes de compreender a necessidade de ponderação e constante vigilância sobre nossas atividades. Nesse sentido, a barbárie produzida pelo aparato burocrático de Hitler tem estreita vinculação a uma incapacidade de pensamento; experiência do isolamento e da fria distância do espaço comum, os homens que não pensam seriamente sobre sua realidade e sobre as potencialidades de suas ações podem mandar milhares de pessoas à morte com a mesma simplicidade que um funcionário “executa ordens”.
Será que os cristãos também podem ser assim? Sem pensar
profundamente no que estão dizendo ou fazendo, será que eles podem ser
instrumentos do diabo para afastar pessoas da igreja ou até mesmo da fé? Por
outro lado, os cristãos também podem ser excessivamente racionais e
intelectuais a ponto de perderem a sensibilidade do amor cristão. Essa falta de
equilíbrio entre o saber e o não saber é um problema tão grande que todos devem
estar em constante vigilância diante da advertência de Jesus em Marcos 9.42: “E quem fizer tropeçar a um destes
pequeninos crentes, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande
pedra de moinho, e fosse lançado no mar”.
Os atenienses amavam o conhecimento, e isso não era ruim,
porque as escolas de filosofia os faziam questionar a ética, a moral, e até
mesmo a questão da idolatria. Mas estavam perdidos em meio à sua filosofia, e
estava na hora de darem espaço para o sublime conhecimento do Deus Verdadeiro.
Os atenienses se perdiam em meio à ociosidade (19-21)
Então, tomando-o consigo, o levaram ao Areópago, dizendo: Poderemos saber que nova doutrina é essa que ensinas? Posto que nos trazes aos ouvidos coisas estranhas, queremos saber o que vem a ser isso. Pois todos os de Atenas e os estrangeiros residentes de outra coisa não cuidavam senão dizer ou ouvir as últimas novidades.
A arqueologia nos revela uma curiosidade sobre as casas dos
gregos, em geral. No livro de Brandini e Lorenzetti (2017)[6]
chamado “A casa fala”, as autoras nos contam que os gregos:
[...] pouco valorizavam o luxo e a ostentação. Eram incapazes de considerar essas coisas como as mais importantes. Almejavam viver de maneira interessante e satisfatória, sem passar os dias trabalhando arduamente para obter mais conforto para a família, nem tinham interesse em acumular riquezas. Desejavam mesmo ter mais tempo livre para a política, as conversas nos mercados, as atividades intelectuais e artísticas. Essa forma de viver sem dúvida influenciou na arquitetura das cidades que valorizavam muito os espaços públicos, templos, mercados, teatros, banhos públicos, ginásios, estádios. Os espaços privados, como as residências, eram menos privilegiados, contando com espaços menores e muito simples. Comparadas com as de hoje, as casas eram pequenas e sem conforto.
Embora se possa argumentar que o conforto material não é tão
importante quanto o enriquecimento espiritual, a Bíblia não nos incentiva a
negligenciarmos o trabalho em prol, por exemplo, da melhoria de nossas
moradias. Pelo contrário, Eclesiastes 10.18 critica uma atitude de relaxamento
para com a nossa casa, dizendo que “Pela muita preguiça desaba o teto, e pela
frouxidão das mãos goteja a casa”. Se as casas dos gregos estavam enfraquecidas
e tinham pouco conforto, eles bem que podiam dedicar mais tempo para fazê-las
melhor habitáveis, pensando nas mulheres e crianças que ficavam em casa,
enquanto eles só se ocupavam de dizer e ouvir as últimas novidades.
Hoje também é muito fácil passarmos o dia inteiro nas redes
sociais, perdendo um tempo precioso que deveria ser dedicado à produtividade. O
tédio leva as pessoas de hoje a se tornarem viciadas em internet. Se você não
tiver um propósito pelo qual se dedicar, cairá mais facilmente nessas
armadilhas do diabo.
Devemos procurar ser úteis. Os poucos atenienses que se
converteram com a pregação de Paulo certamente mudaram de vida. É bem provável
que não ficavam mais apenas cuidando de dizer ou ouvir as últimas novidades,
porque a vida de um cristão tem que ser diferente, pelo fato de ele ter um
propósito maior para buscar. Quando falamos do propósito maior do cristão, não
queremos dizer necessariamente evangelizar ou ser um missionário. Se o cristão
cumpre bem o seu papel como cidadão, se ele é trabalhador e tem uma vida
respeitável, também faz isso para Cristo. É uma parte importantíssima do seu
propósito maior como cristão. Veja por exemplo a instrução que Paulo dá a
Timóteo a respeito da assistência social às viúvas da igreja em 1ª Timóteo
5.11-15:
Mas rejeita viúvas mais novas, porque, quando se tornam levianas contra Cristo, querem casar-se, tornando-se condenáveis por anularem o seu primeiro compromisso. Além do mais, aprendem também a viver ociosas, andando de casa em casa; e não somente ociosas, mas ainda tagarelas e intrigantes, falando o que não devem. Quero, portanto, que as viúvas mais novas se casem, criem filhos, sejam boas donas de casa e não deem ao adversário ocasião favorável de maledicência. Pois, com efeito, já algumas se desviaram, seguindo a Satanás.
E não pensem que essa instrução vale apenas para as
mulheres. Em 2ª Tessalonicenses 3.10,11 Paulo ordena: “se alguém não quer
trabalhar, também não coma”. Porque tinha ouvido que alguns dentre eles estavam
andando “desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs”. E em
Colossenses 3.22-24 ele exorta:
Servos, obedecei em tudo ao vosso senhor segundo a carne, não servindo apenas sob vigilância, visando tão-somente agradar homens, mas em singeleza de coração, temendo ao Senhor. Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo”.
Mas os atenienses não tinham esse conhecimento, estavam
perdidos em meio à ociosidade, e caminhavam para a morte eterna, sem Cristo.
Conclusão
Atenas era uma cidade muito rica, e tinha um valioso
patrimônio cultural, mas ainda assim era pobre no sentido espiritual, porque
ignorava o conhecimento de Cristo. Paulo fez pelo menos três constatações sobre a pobre situação dos atenienses que o
motivaram a pregar numa praça de Atenas.
Primeira constatação: Os atenienses se perdiam em meio à
idolatria
Segunda constatação: Os atenienses se perdiam em meio à
filosofia
Terceira constatação: Os atenienses se perdiam em meio à
ociosidade
Tomemos cuidado para não seguirmos o exemplo dos pobres
atenienses. Fujamos da idolatria, sejamos equilibrados quanto à nossa
filosofia, como diz 2ª Coríntios 10.5: “[...] levando cativo todo pensamento à
obediência de Cristo”, e não fiquemos ociosos, mas sejamos “sempre abundantes
na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1ª
Coríntios 15.58).
Artigo elaborado por: Arildo Louzano da Silveira. São José
do Rio Preto, fevereiro de 2022.
(*) Foto do cabeçalho disponível em: Acesso em https://www.infoescola.com/historia/grecia-antiga/exercicios/
Acesso em 11 fev. 2022.
(**) Citações da Bíblia extraídas de: A Bíblia Sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de
Almeida. Revista e Atualizada 2ªed. 1988, 1993. Barueri: Sociedade Bíblica do
Brasil, 2012. 1280p
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expansão – Atos 6-14)
[1] RORIZ,
João Pedro. A mitologia grega no dia a dia das crianças. Site Educação
Infantil, 30/01/2017. Disponível em: http://revistaeducacaoinfantil.com.br/a-mitologia-grega-no-dia-a-dia-das-criancas/
Acesso em 22 abr. 2018.
[2] Catecismo da igreja Católica – Índice analítico – 1.5 Idolatria/Ídolo. Disponível
em: http://catecismo-az.tripod.com/conteudo/a-z/h/idolatria.html
Acesso em 23 abr. 2018.
[4] Introdução à filosofia. Administra Brasil Cursos. P.29. Disponível em: https://administrabrasil.com.br/wp-content/uploads/2018/01/Introduc%CC%A7a%CC%83o-a%CC%80-Filosofia.pdf Acesso em 23 abr. 2018.
[5] Introdução à filosofia. Administra
Brasil Cursos. P.33. Disponível em: https://administrabrasil.com.br/wp-content/uploads/2018/01/Introduc%CC%A7a%CC%83o-a%CC%80-Filosofia.pdf
Acesso em 23 abr. 2018.
Parabéns pelo estudo muito bom mesmo 👏
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