quarta-feira, 3 de setembro de 2014
“Acolhei-nos em vosso coração;” (leia 2Co 7.2-4)
Quando apelamos a alguém para que aceite a Cristo como Senhor e Salvador, normalmente usamos a metáfora de alguém que abre a porta de seu coração para Jesus entrar, ou seja: que se acolha o Senhor em seu coração, é o nosso apelo ao pecador que ainda não conhece a Cristo.
Paulo faz um apelo aos coríntios, para que eles o acolhessem em seu coração, e dá como base para este apelo três manifestações por meio das quais tem lidado com a Igreja dali. O Espírito Santo também, através de Paulo, está nos fazendo hoje este apelo:
“Acolhei-nos em vosso coração;” (2Co 7.2a)
A primeira manifestação que Paulo toma como base para o apelo é a manifestação de BENIGNIDADE, dom de Deus pelo qual uma pessoa só faz o bem aos que estão ao seu redor. Ele enfatiza: “a ninguém tratamos com injustiça, a ninguém corrompemos, a ninguém exploramos” (2Co 7.2b).
A manifestação de benignidade do apóstolo é segundo a natureza do próprio Deus que o separou para o ministério, pois “O SENHOR é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno” (Salmos 103.8).
A segunda manifestação citada por ele é a manifestação de APREÇO, quando afirma: “Não falo para vos condenar; porque já vos tenho dito que estais em nosso coração para, juntos, morrermos e vivermos” (2Co 7.3). Apreço manifestado primeiro pelo Pai nas palavras de Jesus quando diz, por exemplo, “Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino” (Lucas 12.32).
Em terceiro lugar, a base para o apelo de se acolher o apóstolo e seus colaboradores é a manifestação de ORGULHO que Paulo sentia ao ver que os coríntios estavam reagindo bem aos seus ensinamentos, de forma que até em meio a grande tribulação podia dizer que estava “transbordante de júbilo” (2Co 7.4). Paulo podia falar abertamente e com muita ousadia de seus pupilos aos outros, pois tinham aprendido e praticado a contento os seus ensinamentos. Deus manifestou de forma semelhante sua satisfação para com Jó, ao conversar com Satanás, “gabando-se” de que seu servo era irrepreensível tanto nas bênçãos quanto na tragédia (Jó 1.8; 2.3). Poderia o Senhor dizer o mesmo de nós? Não é confortante saber que Deus reconhece nossos esforços e, quando fazemos o que lhe agrada, podemos ser lembrados por ele como motivo de orgulho?
Que possamos atender a este apelo, e acolhermos o Senhor em nosso coração, pois ele tem-se manifestado a nós com BENIGNIDADE e APREÇO. Assim sejamos para ele motivo de ORGULHO, acolhendo-o em nosso coração, com gratidão e obediência aos seus mandamentos.
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