quinta-feira, 16 de outubro de 2014

(Leia 2 Co 8.7-15)
O assunto dinheiro é, com certeza, muito delicado, e muitas vezes evitamos falar sobre isso. Mas a Bíblia nos instrui a este respeito, e se quisermos falar dos assuntos bíblicos, temos que incluir também este tema. O texto de hoje nos dá a ideia de que o dinheiro e todos os nossos bens devem ser usados com sabedoria, e que o ato de doar deve ser uma ação natural do cristão.
Podemos encontrar neste parágrafo pelo menos três incentivos para se doar com naturalidade:

I – A doação é uma prova de sinceridade (7-9)

Um famoso economista disse certa vez que o órgão mais sensível do corpo humano é o bolso. Jesus disse algo semelhante, mas de forma mais instrutiva: “porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” (Mateus 6.21).
Paulo exortava os coríntios a mostrar sua sinceridade através de uma generosa oferta aos irmãos da Judéia, que no momento estavam passando por grandes dificuldades, e até passando fome. Que esta doação fosse conforme a fé e a sabedoria que demonstravam ter.

II – A doação obedece ao princípio da proporcionalidade (10-12)

Cada um devia doar de acordo com as suas posses, “conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem”.
A prática de se dar o dízimo tem sido historicamente uma forma sadia de se praticar o princípio da proporcionalidade. Era praticado antes da lei de Moisés, pois Abraão deu o dízimo a Melquisedeque (Gn 14.17-20), e Jacó prometeu dar o dízimo ao Deus de seu pai Isaque (Gn 28.16-22).
Jesus falou aos fariseus, que se gabavam de dar o dízimo de tudo, mas negligenciavam “os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdiae a fé;” que “devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” (Mt 23.23), ou seja: o dízimo não estava errado, desde que não se esquecessem do que era ainda mais importante.

III – A doação promove a igualdade entre os irmãos (13-15)

Um bom exemplo de que, no final, somos todos iguais, é que na sepultura, não fossem os jazigos mais ou menos opulentos, seria praticamente impossível achar diferenças entre os que ali jazem. Uma interessante pergunta que podemos nos fazer é: que diferença fará, daqui a cem anos, se tivemos bons carros ou andávamos de ônibus, se vestíamos roupas caras ou não... que diferença fará? Mas agora faz diferença. Hoje temos a oportunidade de repartirmos as bênçãos que de Deus temos recebido.

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