segunda-feira, 6 de outubro de 2014
(Leia 2 Co 8.1-6)
Nestas Eleições, esperamos que os eleitos sejam verdadeiros representantes do povo e sejam generosos para com os pobres.
A Generosidade é uma virtude cristã que vem pela graça de Deus
Quem de nós consegue reunir bens em abundância, devemos reconhecer que os bens que reunimos não são totalmente santos. Devemos lembrar que somos pecadores e que tudo o que produzimos, por mais honestos e éticos que tentemos ser, continuam sendo obras de pecadores e somente pela graça de Deus é que podem ser aceitos como oferta santificada.
Somos ensinados que “(...) o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.” (1Tm 6.10) e o Senhor nos recomenda: “(...) das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos.” (Lc 16.9)
Em 2 Co 8.1-6 notamos três fatos sobre a generosidade:
I – A generosidade é uma graça que supera qualquer dificuldade (1-4)
Não precisa ser rico para ser generoso. A Igreja de Macedônia era composta de pessoas muito pobres e ainda passavam por perseguições devido à fé. Mesmo assim rogaram que tivessem a graça de poder contribuir para suprir o alimento aos que eram mais pobres ainda, os irmãos que passavam fome na Judéia.
II – A generosidade é uma graça que às vezes é extrema (5)
Paulo testemunha dos macedônios que “deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus;”
Isto nos lembra a história da viúva pobre citada em Mc 12.42-44, que segundo Jesus “depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento.”
A alguns, Jesus recomendou: “Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome,” (Lucas 12.33), e ele próprio foi exemplo quando “(...) se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai,” (Gálatas 1.4)
III – A generosidade é uma graça que é notada e imitada (6)
O exemplo dos macedônios os “levou a recomendar a Tito que, como começou, assim também complete esta graça” entre os coríntios.
A generosidade que leva uma mulher, por exemplo, a ser submissa a um marido não tão generoso, pode levá-lo a ser ganho para Cristo, como diz 1Pedro 3.1: “Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa,”.
O próprio Criador usou a generosidade como meio de ser notado, pois “não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso coração de fartura e de alegria.” (Atos 14.17)
Sejamos, pois generosos conforme o exemplo de nosso Senhor, “pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos.” (2 Coríntios 8.9)
“E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.” E “(...) enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.” (Gálatas 6.9,10)
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