sábado, 20 de junho de 2015
“Quem quer ser um missionário?”
(Leia Mc 6.7-13)
Os apóstolos foram encarregados pelo Senhor de pregar o evangelho. Foram instruídos a não levar, para a missão, nada que fosse desnecessário, porque um apóstolo, um missionário, não deve carregar nada que o atrapalhe no caminho. Este parágrafo é bem conhecido por enfatizar estas coisas, mas também nos chama a atenção pelo fato de mostrar que, tão importante quanto não levar nada supérfluo, é não se esquecer de alguns acessórios indispensáveis.
Primeiro acessório indispensável: Autoridade (7)
Não podemos pregar o evangelho se não tivermos autoridade. Aqui, os apóstolos recebem autoridade diretamente de Jesus, para expulsar os espíritos imundos. Quando alguém domina um assunto, costumamos dizer que tal pessoa é “autoridade” no assunto. Se conhecermos bem a Bíblia, poderemos nos tornar autoridades. Os espíritos imundos sabem que devem respeitar a presença de Deus. Aonde Jesus chegava, eles tinham que sair. Em Atos 19.12 vemos que o apostolo Paulo tinha muita autoridade, “a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas, e os espíritos malignos se retiravam”. Tiago 4.7 nos revela que também podemos ter autoridade sobre os espíritos imundos, ao afirmar: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.”
Segundo acessório indispensável: Apoio (8-10)
Os apóstolos não deviam levar nada supérfluo, para não atrapalhar a agilidade das viagens, mas precisavam contar com a hospitalidade das pessoas que estavam estabelecidas nas cidades por onde passavam. Até o óleo para ungir os doentes, citado no v. 13, que não era um produto barato, precisava ser fornecido pelos que tinham posses. Podemos não ser missionários, mas temos a obrigação de apoiar as missões. Precisamos nos informar sobre os trabalhos missionários e apoiar financeiramente os que identificarmos como sérios e proveitosos para o progresso do reino de Deus neste mundo.
Terceiro acessório indispensável: Determinação (11,12)
Os doze tinham uma mensagem simples, clara e direta: As pessoas precisavam se arrepender de seus pecados. Não havia espaço para negociações. Quem quisesse ouvir, bem. Quem não quisesse ouvir, tinha que ficar ciente de que o portador da mensagem estava livre do seu sangue, pois cumpriu o dever de dar o aviso. Para ganhar pessoas para Cristo, precisamos atraí-las com palavras sensatas, como diz em Cl 4.5,6: “Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades. A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.” Mas ser cortês e falar com palavras brandas não significa ceder quanto ao nosso objetivo: convencer as pessoas de que precisam se arrepender de seus pecados, receber Jesus e andar nos seus caminhos.
Quarto acessório indispensável: Compaixão (13)
Os discípulos tinham recebido poder para curar. Deviam ser liberais em utilizar os dons que receberam, e levar refrigério para o povo que era tão sofrido. Em Mateus 10.8 Jesus ordena: “Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai”. Pedro, ao curar o coxo de nascença, que vivia à porta do templo pedindo esmola, disse: “Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!”. Muitos de nós, certamente, teríamos que dizer o contrário do que disse Pedro: “Não possuo dom de curar, mas tenho recursos materiais que posso usar para te ajudar”.
Quem quer ser um missionário? De certo modo, todos nós somos missionários, pois é nossa obrigação ensinar todos a guardarem todas as coisas que Jesus nos tem ordenado (Mt.28.20). Não devemos nos esquecer, portanto, destes acessórios indispensáveis.
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