domingo, 2 de novembro de 2014

(Leia 2 Co 9.1-6)
No dia de finados podemos nos fazer uma pergunta: estamos preparados para quando chegar o nosso dia? E para viver, estamos preparados? Precisamos nos preparar para não ficarmos envergonhados, e

PARA QUE A NOSSA FAMA SE CONFIRME (1,2);
Os coríntios tinham uma fama que estimulava a muitos, então Paulo escreveu, apesar de afirmar que não era necessário, e ainda enviou três irmãos para que os preparassem, de forma que, na hora certa, fizessem jus à sua fama.
Os crentes têm a fama de serem bons, de se amarem uns aos outros, desde o início da Igreja, como podemos ver em Atos 2.47, quando contavam “com a simpatia de todo o povo”.

PARA QUE A EXPECTATIVA A NOSSO RESPEITO SE CONCRETIZE (3,4);
Paulo temia que, se estivessem desapercebidos, os coríntios não atendessem à expectativa que eles mesmos criaram a respeito da oferta aos necessitados da Judeia.
O mundo espera de nós que sejamos sempre sóbrios, firmes na fé, e quando precisarem de nós, estejamos à disposição.
Conforme Romanos 10.11, temos um Deus que não nos envergonha. Não envergonhemos, pois, ao nosso Deus.

PARA QUE POSSAMOS, NO FUTURO, COLHER MUITOS E BONS FRUTOS (5,6).
Os coríntios foram lembrados da “lei da semeadura”.
Nossos atos têm consequências eternas, para o bem ou para o mal. Nossa falta de ação também.

Pensamos que estamos preparados, mas quando chega a hora da angústia, podemos nos deparar com uma realidade bem diferente. Quantas pessoas de nosso convívio têm enfrentado verdadeiras tragédias, que vêm de repente, assoladoras. Nós também estamos sujeitos a tudo isto. Não sabemos o que virá amanhã.

Israel pensava que estava preparada, mas Deus alertou a nação através do profeta Amós (4.12): “Portanto, assim te farei, ó Israel! E, porque isso te farei, prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus.”

Jó pensava que estava preparado, mas depois de perder quase tudo que lhe era precioso, e a própria saúde, teve um encontro com Deus que o fez admitir: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza.” (Jó 42.5,6).

Os discípulos pensavam que estavam preparados, mas minutos antes de começarem os piores momentos de suas vidas, foram admoestados por Jesus: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” (Mateus 26:41)

Estamos nós preparados? Jesus nos adverte: “(Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.)” ( Apocalipse 16:15)

Como se preparar? De muitas maneiras, mas hoje tenho pelo menos duas sugestões:

1. Quem ainda não o fez, no mínimo deve orar e confessar os seus pecados, afirmando a Deus que crê em Jesus, o qual morreu por nossos pecados, foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia. Que quer recebê-lo como Senhor, e ser eternamente grato por que ele é o seu Salvador.
2. Vigiar e orar, tendo um tempo diário com Deus em oração silenciosa, e leitura da Palavra de Deus.

“antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós,” (1 Pedro 3.15).

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

(Leia 2 Co 8.7-15)
O assunto dinheiro é, com certeza, muito delicado, e muitas vezes evitamos falar sobre isso. Mas a Bíblia nos instrui a este respeito, e se quisermos falar dos assuntos bíblicos, temos que incluir também este tema. O texto de hoje nos dá a ideia de que o dinheiro e todos os nossos bens devem ser usados com sabedoria, e que o ato de doar deve ser uma ação natural do cristão.
Podemos encontrar neste parágrafo pelo menos três incentivos para se doar com naturalidade:

I – A doação é uma prova de sinceridade (7-9)

Um famoso economista disse certa vez que o órgão mais sensível do corpo humano é o bolso. Jesus disse algo semelhante, mas de forma mais instrutiva: “porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” (Mateus 6.21).
Paulo exortava os coríntios a mostrar sua sinceridade através de uma generosa oferta aos irmãos da Judéia, que no momento estavam passando por grandes dificuldades, e até passando fome. Que esta doação fosse conforme a fé e a sabedoria que demonstravam ter.

II – A doação obedece ao princípio da proporcionalidade (10-12)

Cada um devia doar de acordo com as suas posses, “conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem”.
A prática de se dar o dízimo tem sido historicamente uma forma sadia de se praticar o princípio da proporcionalidade. Era praticado antes da lei de Moisés, pois Abraão deu o dízimo a Melquisedeque (Gn 14.17-20), e Jacó prometeu dar o dízimo ao Deus de seu pai Isaque (Gn 28.16-22).
Jesus falou aos fariseus, que se gabavam de dar o dízimo de tudo, mas negligenciavam “os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdiae a fé;” que “devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” (Mt 23.23), ou seja: o dízimo não estava errado, desde que não se esquecessem do que era ainda mais importante.

III – A doação promove a igualdade entre os irmãos (13-15)

Um bom exemplo de que, no final, somos todos iguais, é que na sepultura, não fossem os jazigos mais ou menos opulentos, seria praticamente impossível achar diferenças entre os que ali jazem. Uma interessante pergunta que podemos nos fazer é: que diferença fará, daqui a cem anos, se tivemos bons carros ou andávamos de ônibus, se vestíamos roupas caras ou não... que diferença fará? Mas agora faz diferença. Hoje temos a oportunidade de repartirmos as bênçãos que de Deus temos recebido.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014


(Leia 2 Co 8.1-6)

Nestas Eleições, esperamos que os eleitos sejam verdadeiros representantes do povo e sejam generosos para com os pobres.

A Generosidade é uma virtude cristã que vem pela graça de Deus

Quem de nós consegue reunir bens em abundância, devemos reconhecer que os bens que reunimos não são totalmente santos. Devemos lembrar que somos pecadores e que tudo o que produzimos, por mais honestos e éticos que tentemos ser, continuam sendo obras de pecadores e somente pela graça de Deus é que podem ser aceitos como oferta santificada.

Somos ensinados que “(...) o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.” (1Tm 6.10) e o Senhor nos recomenda: “(...) das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos.” (Lc 16.9)

Em 2 Co 8.1-6 notamos três fatos sobre a generosidade:

I – A generosidade é uma graça que supera qualquer dificuldade (1-4)

Não precisa ser rico para ser generoso. A Igreja de Macedônia era composta de pessoas muito pobres e ainda passavam por perseguições devido à fé. Mesmo assim rogaram que tivessem a graça de poder contribuir para suprir o alimento aos que eram mais pobres ainda, os irmãos que passavam fome na Judéia.

II – A generosidade é uma graça que às vezes é extrema (5)

Paulo testemunha dos macedônios que “deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus;”
Isto nos lembra a história da viúva pobre citada em Mc 12.42-44, que segundo Jesus “depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento.”

A alguns, Jesus recomendou: “Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome,” (Lucas 12.33), e ele próprio foi exemplo quando “(...) se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai,” (Gálatas 1.4)

III – A generosidade é uma graça que é notada e imitada (6)

O exemplo dos macedônios os “levou a recomendar a Tito que, como começou, assim também complete esta graça” entre os coríntios.

A generosidade que leva uma mulher, por exemplo, a ser submissa a um marido não tão generoso, pode levá-lo a ser ganho para Cristo, como diz 1Pedro 3.1: “Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa,”.
O próprio Criador usou a generosidade como meio de ser notado, pois “não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso coração de fartura e de alegria.” (Atos 14.17)

Sejamos, pois generosos conforme o exemplo de nosso Senhor, “pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos.” (2 Coríntios 8.9)
“E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.” E “(...) enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.” (Gálatas 6.9,10)

domingo, 28 de setembro de 2014


(Leia 2Co 7.12-16)
Há uma torcida no Brasil que é conhecida como fiel (são estimados em aproximadamente 30 milhões). Mas ser fiel, mesmo, no verdadeiro sentido da palavra, é algo bem mais abrangente.
Jesus nos conta a história de um senhor que saiu de viagem e deixou talentos (valores) com seus servos, para que negociassem. Quando voltou, foi pedir contas. Um deles, que tinha recebido cinco talentos, entregou de volta o dobro, porque tinha negociado bem. Então recebeu do senhor a sentença: “(…) Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.” ( Mateus 25:21)
Como podemos ser considerados pessoas fiéis?
O texto de 2Co 7.12-16 nos mostra que há, pelo menos, três maneiras de nos mostrarmos como pessoas fiéis:

I – Demonstrando Preocupação (12)

Num curso de atendimento em grandes empresas somos ensinados a mostrar-nos preocupados com o bem-estar do cliente, sinalizando, assim que ele chega, que já o vimos e que vamos atendê-lo o mais breve possível.
Uma candidata, em propaganda eleitoral, para mostrar aos seus eleitores que se preocupa com o pobre, contou a história de quando sua família passava fome e finalizou: quem passou por isso jamais acabará com programas de combate à pobreza.
Deus quer que nos mostremos preocupados com a sua vontade, e repreendeu o mensageiro da Igreja de Laodicéia, o qual parecia despreocupado ao afirmar: “(...)Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma,(...)” (Ap 3.17)
Para nos mostrarmos fiéis, precisamos mostrar a Deus que estamos preocupados em fazer a sua vontade.

II – Proporcionando Refrigério (13)

Uma prática relativamente nova no Brasil, mas antiga em outros países, é o chamado “Recall”. Quando uma indústria descobre que seus produtos têm um defeito grave, “chamam de volta” seus clientes para corrigirem, no produto, os problemas. Assim passam a eles confiança de que adquiriram um produto seguro.
O Senhor é fiel para conosco, e nos passa confiança, refrigerando-nos a alma, como diz em Salmo 23.3:
“refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.”
A bíblia ensina que pais devem ser fiéis em corrigir seus filhos, pois entre outras coisas isto lhes ajudará a ter refrigério no futuro:
(Provérbios 29:17) “Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma.”
Para nos mostrarmos fiéis ao nosso Pai Celestial, devemos ter atitudes que darão a ele descanso, delícias, refrigério.

III – Prestando Obediência (14-16)

O rei Saul era um homem interessante: Alto, bonito, trabalhador, tornou-se o primeiro rei de Israel e conseguiu liderar um exército capaz de livrar o povo dos principais inimigos da época. Mas cometeu erros graves, e o principal foi não obedecer a Deus de todo o seu coração. Foi para ele a famosa advertência de 1 Samuel 15:22: “(...)Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros.”
Quando falamos sobre obediência, falamos em fazer coisas que não queremos, que não são agradáveis. Dou como ilustração a dificuldade que a maioria das pessoas têm para manter o peso ou emagrecer. É tão óbvio o que precisa ser feito, mas as pessoas não conseguem (diminuir a comida ou aumentar a atividade física.)
Para sermos chamados fiéis, devemos ser obedientes até nas pequenas coisas. Deus tem nos dado ordens simples e diretas, como: amar uns aos outros, ir à Igreja, orar, obedecer aos pais, honrar pai e mãe, evangelizar, amar a esposa, ser submissa ao marido.
Sejamos, pois, obedientes, pois Jesus também nos garantiu: “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando.” (Jo 15.14).

terça-feira, 9 de setembro de 2014


(Leia 2 Co 7.5-11)
ESTAR TRISTE NÃO É MOTIVO DE TANTA TRISTEZA

Dizem que há males que vêm para o bem. Eu ouvi há muito tempo uma história de sabedoria chinesa que, hoje pesquisando, descobri ter sido contada por Anshi Liu por volta de 206 a.C. – 23 d.C. ela relata um episódio na vida de um velho homem, criador de cavalos, que sempre questionava as situações em que era envolvido, dizendo em suas palavras que males poderiam vir para o bem e coisas aparentemente boas poderiam transformar-se em males. Seu cavalo fugiu, mas voltou acompanhado de um cavalo ainda melhor, que um dia acabou derrubando seu filho o qual quebrou a perna, mas que por causa disso deixou de ser convocado para uma guerra, onde poderia ter morrido como muitos outros jovens que haviam sido convocados.

A TRISTEZA, ÀS VEZES, PODE SER MOTIVO DE ALEGRIA

HÁ TRÊS TIPOS DE TRISTEZA QUE, PARA NÓS, PODEM SER MOTIVO DE ALEGRIA:

I - TRISTEZA QUE PRODUZ ESPERANÇA (2Co 7.5-7)

Deus usou a chegada de Tito, um jovem pastor, e na ocasião mensageiro entre Paulo e os coríntios, para que eles fossem consolados de todas as tribulações pelas quais passavam.

Em outro lugar (Rm 5.3,4) Paulo diz: “também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança.”

II - TRISTEZA QUE PRODUZ ARREPENDIMENTO (2Co 7.8-10)

Se nossa tristeza for por causa de pecado, ela pode nos levar ao arrependimento, requisito essencial para a salvação, que a ninguém traz pesar.
Pedro e Judas, apóstolos de Jesus, cometeram pecados semelhantes contra seu mestre, o pecado de traição. Ambos se entristeceram, mas a tristeza de Judas transformou-se em morte, enquanto a tristeza de Pedro, em vida. Pedro chorou amargamente, arrependido por ter negado Jesus três vezes, e como consequência de seu arrependimento, dedicou sua vida por amor do Senhor.

Hebreus 12:11 nos ensina que “Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça.”

III - TRISTEZA QUE PRODUZ REPARO (2 Co 7.11)

Há coisas erradas que fazemos na vida e que não podemos mais consertar, mas que alegria sentimos quando temos a oportunidade de repararmos um erro cometido!
Em Lucas 19.2-10 lemos a história de Zaqueu, um homem que teve a oportunidade de reparar seus erros (caso os tivesse cometido), pois ao conhecer Jesus, anunciou que daria metade de seus bens aos pobres e, se tivesse defraudado alguém, restituiria quatro vezes mais.

Se você está passando por um momento de tristeza, tenha esperança porque nosso Deus é um Deus que conforta os abatidos. Se a tristeza é por causa de algum pecado, confesse a Deus e abandone esse pecado, restituindo o que for possível restituir.
“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação,” (2 Coríntios 4:17)

quarta-feira, 3 de setembro de 2014


“Acolhei-nos em vosso coração;” (leia 2Co 7.2-4)
Quando apelamos a alguém para que aceite a Cristo como Senhor e Salvador, normalmente usamos a metáfora de alguém que abre a porta de seu coração para Jesus entrar, ou seja: que se acolha o Senhor em seu coração, é o nosso apelo ao pecador que ainda não conhece a Cristo.
Paulo faz um apelo aos coríntios, para que eles o acolhessem em seu coração, e dá como base para este apelo três manifestações por meio das quais tem lidado com a Igreja dali. O Espírito Santo também, através de Paulo, está nos fazendo hoje este apelo:
“Acolhei-nos em vosso coração;” (2Co 7.2a)

A primeira manifestação que Paulo toma como base para o apelo é a manifestação de BENIGNIDADE, dom de Deus pelo qual uma pessoa só faz o bem aos que estão ao seu redor. Ele enfatiza: “a ninguém tratamos com injustiça, a ninguém corrompemos, a ninguém exploramos” (2Co 7.2b).
A manifestação de benignidade do apóstolo é segundo a natureza do próprio Deus que o separou para o ministério, pois “O SENHOR é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno” (Salmos 103.8).

A segunda manifestação citada por ele é a manifestação de APREÇO, quando afirma: “Não falo para vos condenar; porque já vos tenho dito que estais em nosso coração para, juntos, morrermos e vivermos” (2Co 7.3). Apreço manifestado primeiro pelo Pai nas palavras de Jesus quando diz, por exemplo, “Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino” (Lucas 12.32).

Em terceiro lugar, a base para o apelo de se acolher o apóstolo e seus colaboradores é a manifestação de ORGULHO que Paulo sentia ao ver que os coríntios estavam reagindo bem aos seus ensinamentos, de forma que até em meio a grande tribulação podia dizer que estava “transbordante de júbilo” (2Co 7.4). Paulo podia falar abertamente e com muita ousadia de seus pupilos aos outros, pois tinham aprendido e praticado a contento os seus ensinamentos. Deus manifestou de forma semelhante sua satisfação para com Jó, ao conversar com Satanás, “gabando-se” de que seu servo era irrepreensível tanto nas bênçãos quanto na tragédia (Jó 1.8; 2.3). Poderia o Senhor dizer o mesmo de nós? Não é confortante saber que Deus reconhece nossos esforços e, quando fazemos o que lhe agrada, podemos ser lembrados por ele como motivo de orgulho?

Que possamos atender a este apelo, e acolhermos o Senhor em nosso coração, pois ele tem-se manifestado a nós com BENIGNIDADE e APREÇO. Assim sejamos para ele motivo de ORGULHO, acolhendo-o em nosso coração, com gratidão e obediência aos seus mandamentos.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

(Leia 2Co 6.11-18)
A realização de grandes obras começa pela motivação.
A doença de nosso século é a depressão. Quem está depressivo não encontra motivação para fazer as coisas mais básicas da vida, como tomar banho, conversar com os amigos, ir à Igreja, quanto mais para realizar grandes obras.
O Senhor pode nos livrar da depressão e nos dar motivação para as mais grandiosas tarefas. Ele sabe para fazermos grandes obras precisamos de uma base bem sustentável. A base da vida cristã é a santidade. A partir da santidade podemos fazer grandes obras para a glória do Senhor.

O SENHOR NOS DÁ PELO MENOS TRÊS MOTIVAÇÕES PARA A BUSCA DA SANTIDADE

I - O SEU AMOR PARA CONOSCO (2Co 6.11-13)

O Pai nos amou e nos enviou seu Filho, que por sua vez nos amou e deu sua vida por nós, que devemos ser gratos e como manifestação de gratidão dar a vida pelos irmãos e por aqueles que estão em dúvida, ainda nas trevas, sem conhecer Jesus.
2 Coríntios 5:14 Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram.
1 João 4:19 Nós amamos porque ele nos amou primeiro.

II - A SUA AJUDA EM NOSSAS LUTAS DIÁRIAS (2Co 6.14-16a)

O verso 14 tem sido largamente citado como justificativa para as igrejas proibirem namoro e casamento de crentes com incrédulos, e também de sociedades comerciais. O conceito de jugo desigual, porém, envolve mais do que casamento e sociedade comercial. Vivemos num mundo em que a maior parte da população é descrente, e em muitas oportunidades precisamos recusar favores, facilidades e atalhos perigosos oferecidos pelo mundo.
Já aconteceu de você estar com sede mas recusar um copo de água, estar com fome mas recusar um prato de comida, por desconfiar da higiene de quem o oferecia, mesmo sendo com as melhores das intenções? As bactérias e vírus são invisíveis, mas quem tem consciência de sua existência pode até tornar-se neurótico, porque para evitar uma doença, todo cuidado é pouco. Assim é que os crentes se sentem com respeito às “bactérias e vírus espirituais” invisíveis que estão à nossa volta. Se acompanharmos as práticas dos incrédulos nos sentiremos como peixes fora d'água.
Por isso a vida do crente muitas vezes é mais difícil do que a dos incrédulos. Senhor nos convida a tomar com ele o seu jugo, como alternativa ao jugo dos incrédulos.
Mateus 11:29 Tomai sobre vós o meu jugo <2218> e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.
Mateus 11:30 Porque o meu jugo <2218> é suave, e o meu fardo é leve.
Jesus também foi tentado a aceitar o que o Maligno poderia lhe oferecer, quando esteve quarenta dias no deserto (“e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.” - Mateus 4:9)

III - A PRESENÇA CONSTANTE DO PAI (2Co 6.16b-18)

Quando recebemos alguém importante, procuramos deixar a casa arrumada. A nossa casa em que Deus está disposto a habitar é o nosso coração, portanto devemos mantê-lo limpo e adornado para que ele se agrade de nós.
Provérbios 4:23 nos admoesta: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida.”
O verso 17 cita, provavelmente, Is 52.11. Não devemos entender esta exortação de maneira errada. Ser separado do mundo, “retirar-se do meio deles”, não é deixar de ter amizade com os não-crentes, mas sim rejeitar algumas práticas que para eles poderiam ser naturais, e que para Deus são abomináveis. Não se deixe enganar, pois até os próprios descrentes estranhariam se flagrassem você praticando algumas coisas que alguns deles praticam com naturalidade (fumar e beber, por exemplo).

Portanto, vamos seguir em frente, zelando pela Santidade em nossa vida diária, e fazendo com dedicação a obra do Senhor, conforme ele nos motiva.

(Leia 2Co 6.1-10)
Será que nossa vida vale a pena viver?
Há uma história famosa, de um certo soldado chamado Ryan, o qual foi resgatado por um pelotão na segunda guerra mundial, só para ser devolvido à sua família depois que dois de seus irmãos foram mortos na mesma guerra. Quando estava em segurança, vendo que alguns soldados perderam a vida na operação que o resgatou, voltou-se para o comandante moribundo, ao seu lado, e perguntou como poderia agradecer por terem salvo sua vida. Recebeu como resposta que deveria fazer com que sua vida valesse a pena, assim as vidas perdidas por sua causa não teriam sido em vão.
Da mesma forma nós NÃO PODEMOS TORNAR INÚTIL A GRAÇA DE DEUS EM NÓS.
Há pelo menos TRÊS ATITUDES QUE DEVEMOS TER PARA EVITAR QUE A GRAÇA DE DEUS SE TORNE INÚTIL EM NÓS:

I – ESTARMOS ATENTOS E APROVEITARMOS AS OPORTUNIDADES PARA FALAR DO EVANGELHO DE CRISTO (2Co 6.1,2)

Devemos ser luz do mundo e sal da terra onde quer que o Senhor nos coloque.
Em “Nosso andar diário” de 16/08/2014 lemos a seguinte história:
“O primeiro contato de Pete Peterson com o Vietnã foi na guerra. Durante um bombardeio aéreo em 1966, seu avião foi derrubado e ele levado como prisioneiro. Passados mais de 30 anos, o ex-prisioneiro retornou ao país como embaixador americano. Um artigo na imprensa o chamou de 'outdoor ambulante para reconciliação.' Ele percebeu anos antes que Deus não havia lhe salvado para viver com raiva. Por crer nisso, usou sua vida e posição para fazer diferença, promovendo a melhoria de padrões de segurança para as crianças no Vietnã.”
<< http://ministeriosrbc.org/2014/08/16/outdoors-ambulantes/>> Acessado em 17/08/2014
Nós podemos fazer como Peterson e usarmos a posição que o Senhor nos tem dado, seja humilde ou imponente, para cumprirmos nosso papel de embaixadores de Cristo (2Co 5.20)

II – TOMARMOS CUIDADO PARA NÃO SERMOS MOTIVO DE ESCÂNDALO OU TROPEÇO PARA O EVANGELHO DE CRISTO (2Co 6.3)

O crente pode ver televisão? Sim, é claro, mas depende do programa. Se possuir uma lanchonete, pode vender bebidas alcoólicas? Acho melhor não. Se converteu-se recentemente e o seu trabalho é tocar e cantar numa boate, pode continuar neste emprego? Vamos orar para que o irmão consiga logo um emprego melhor. Romanos 14:21 diz que “é bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar ou se ofender ou se enfraquecer”

III – REVELARMO-NOS COMO MINISTROS DE DEUS PARA O PROGRESSO DO EVANGELHO DE CRISTO (2Co 6.4-10)

Devemos entender bem a palavra ministro, que hoje tem um sentido praticamente inverso do que era originalmente. Neste texto é uma tradução de uma palavra grega que em outros lugares foi traduzida por diácono ou servo ou escravo (por exemplo, em Mc 9.35 e 10.43). Portanto, neste contexto, sermos ministros é servirmos uns aos outros e aos de fora, de forma que o evangelho de nosso Senhor seja promovido por intermédio deste nosso serviço.

Concluindo esta mensagem, gostaria de lembrar: Paulo disse na primeira carta aos coríntios que “pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.” (1 Coríntios 15:10).
Então, depois de meditar sobre isto, podemos dizer que nossa vida vale a pena viver? Será que a graça do Senhor Jesus, que morreu por nós e nos resgatou para uma vida eterna não se tornou inútil em nossas vidas? Podemos responder a esta pergunta com as atitudes que tomamos diariamente. Que Deus nos conceda a misericórdia de sermos fiéis e assim possamos fazer de nossa vida uma vida que vale a pena viver.