quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Quem é Jesus para você?
(Leia Mc 8.27-38)
Jesus Cristo mudou a história do mundo. Sua vinda marcou uma nova era. Pouca gente nega a sua existência, mas há muitas opiniões divergentes a seu respeito. Como diz uma antiga música: “Muito embora um só Jesus exista, bem poucos sabem vê-lo como é. Filósofo, poeta ou comunista, ou mesmo hippie, já se disse até”. Neste texto, Jesus faz uma pausa para conversar com os discípulos, e pergunta: “Quem dizem os homens que sou eu?” Este diálogo acabou revelando pelo menos quatro perspectivas a respeito da personalidade do Senhor Jesus.
Primeira: A perspectiva dos homens – Um grande homem, apenas (27,28)
Tendo partido para as aldeias de Cesaréia de Filipe, no caminho, Jesus perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens que sou eu?” E responderam: João Batista; outros: Elias; mas outros: Algum dos profetas.
O mundo reconhece a existência de Jesus, mas para a maioria ele foi apenas um grande homem. Num artigo disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus (Acesso em: 08-08-2015), lemos que:
"Numa revisão em 2011 do estado da arte da investigação contemporânea, Bart Ehrman escreveu: "Com certeza existiu, já que praticamente qualquer investigador clássico competente concorda, seja ou não cristão". Richard A. Burridge afirma: "Há aqueles que argumentam que Jesus é produto da imaginação da Igreja e que nunca houve qualquer Jesus. Devo dizer que não conheço nenhum acadêmico de renome que ainda afirme isso". Robert M. Price não acredita que Jesus tenha existido, mas reconhece que o seu ponto de vista é contrário à maioria dos acadêmicos. James D.G. Dunn chama às teorias da inexistência de Jesus "uma tese completamente morta". Michael Grant (um classicista) escreveu em 1977: "em anos recentes, nenhum acadêmico sério se aventurou a postular a não historicidade de Jesus, e os poucos que o fazem não tiveram qualquer capacidade de contrariar as evidências no sentido contrário, muito mais abundantes e fortes. Robert E. Van Voorst declara que os acadêmicos bíblicos e historiadores clássicos encaram as teorias da inexistência de Jesus como completamente refutadas (...) O Alcorão menciona o nome de Jesus vinte e cinco vezes, mais do que o próprio Maomé, e enfatiza que Jesus foi também um ser humano mortal que, tal como todos os outros profetas, foi escolhido de forma divina para divulgar a mensagem de Deus."
Será que, para você, Jesus é apenas um grande homem? Vejamos porém, uma outra perspectiva.
Segunda: A perspectiva dos discípulos – O Cristo de Deus (29,30)
Prosseguiu Jesus: “Mas vós, quem dizeis que eu sou?” E Pedro respondeu: “Tu és o Cristo.” Jesus advertiu-os de que a ninguém dissessem isto a seu respeito.
É tão importante reconhecer que Jesus não foi apenas um grande homem, mas o Cristo, aquele que Deus escolheu para salvar os que creem e reinar sobre toda a humanidade, que João, no seu evangelho, após dizer que Jesus fez tantos sinais que não poderiam ser todos escritos, alertou: "Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.¨ (Jo 20.31).
Paulo também falou desta importância em Rm 10.12-15: "Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!"
Mas Satanás, o Inimigo, não tinha esta perspectiva, como vemos a seguir.
Terceira: A perspectiva do Inimigo – Aquele que sofreu em vão (31-33)
Jesus começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do Homem sofresse muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, fosse morto e que, depois de três dias, ressuscitasse. Expunha claramente quando Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo. Jesus, porém, voltou-se e, fitando os seus discípulos, repreendeu a Pedro e disse: “Arreda, Satanás! Porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens.”
A perspectiva do Inimigo confunde-se com a dos homens, que buscam uma vida inteiramente sem sofrimento.
A Igreja Universal, que alcançou muito sucesso, e que tem quase dois milhões de membros, tinha um Slogan que dizia; “Pare de Sofrer”. Hoje, em sua página do Facebook, a frase em destaque é mais amena, e diz: ”Onde uma vida muito melhor espera por você”. Em seu livro “O poder sobrenatural da Fé” (Rio de Janeiro: Editora Gráfica Universal, 2000), citado por Janete Rodrigues da Silva em: http://www.xiconlab.eventos.dype.com.br/resources/anais/3/1307040879_ARQUIVO_IgrejaUniversaldoReinodeDeus-OimperativoParedeSofrecomofundamentodeumanovateodiceia.pdf
(Acesso em: 08-08-2015), o líder da igreja escreve:
"[...] quando Deus criou a vida, criou-a com três grandes propósitos. O
primeiro, que ela fosse vivida em abundância, isto é, com todos os seus
direitos e privilégios, sem nenhuma forma de aflição, angústia ou
preocupação. No plano da criação de Deus, "viver a vida" significava
automaticamente viver a felicidade, pois o próprio Senhor Jesus afirmou:
"...eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." João 10.10).
O segundo grande propósito foi que ela não tivesse nenhum tipo de
interrupção provocada por doenças, enfermidades, dores, enfim, qualquer
tipo de sofrimento ou morte. [...] Finalmente, o terceiro grande propósito
da vida, e o principal, foi o de, através dela, manifestarmos a Sua glória
por toda a eternidade, a começar aqui pela Terra [...] É por intermédio da
fé sobrenatural que os filhos de Deus tomam posse de toda a plenitude da
vida." (p.49).
Segundo Jesus, porém, uma perspectiva de vida sem sofrimento está ligada a Satanás, que "não cogita das coisas de Deus, e sim das dos homens". De acordo com a visão do Inimigo, Jesus não precisava sofrer, mas esta não era a vontade de Deus, que nos ensina em Hebreus 5.8 que ele, “embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu”.
Quarta: A perspectiva de Deus – O divisor de águas (34-38)
Jesus convocou a multidão e os seus discípulos, e disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Que daria um homem em troca de sua alma? Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos.”
Deus está olhando para a humanidade neste instante; ela é como um rio, seguindo o seu curso. Mas um dia, todos nós vamos “desaguar” no juízo final.
Em Ap 21.6-8 lemos: "Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida. O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho. Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte."
O “divisor de águas” da humanidade, é o Senhor Jesus. Quem tomar a sua cruz, seu instrumento de morte, e segui-lo, como ele também seguiu para a morte, pode perder muitas oportunidades que o mundo oferece, mas no fim ganhará a vida eterna. Quem não quiser perder sua vida, por amar o mundo, perderá para sempre a possibilidade da vida eterna.
Quem é Jesus para você? Sua resposta sincera pode determinar o seu destino.
Todo dia, quando acordamos, pegamos em primeiro lugar os objetos que achamos mais importantes. O que você pega em primeiro lugar, de manhã? O seu celular, o controle da televisão, a chave do carro ou moto, o jornal? Jesus nos convida: “tome a sua cruz e siga-me”. Vamos pegar a nossa cruz, todos os dias, fazendo isto simbolicamente através da oração e leitura da Bíblia, meditando sobre o que Deus nos tem dado com tarefa neste dia, e então vamos prosseguir com nossas atividades diárias, seguindo Jesus, e carregando a nossa cruz.
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