sábado, 23 de maio de 2015


“Intimidade”

(Leia Mc 3.31-35)

Queremos nos aproximar de pessoas poderosas. Tiramos “selfies”, agradamos, elogiamos celebridades. Quem não gostaria de ter nascido numa família influente e poderosa? Para quem não nasceu em berço de ouro, mas é solteiro ou viúvo, ainda há esperança, pois, por afinidade, pode entrar numa boa família. Quem crê em Jesus, entretanto, não gostaria de ser tão íntimo dele, como se fosse seu irmão, irmã ou mãe? Não sabe da importância de estar perto dele, de ser tão intimo que confia que há de receber seu favor, que há de ser atendido? Ele tem poder ilimitado para curar, para livrar dos perigos deste mundo, para resolver tudo o que nos causa ansiedade. Mas para ser assim tão próximo do Salvador, é preciso atender a alguns requisitos:

Primeiro requisito: Não podemos ficar do lado de fora (31)

A mãe e os irmãos de Jesus não entraram na casa, mas mandaram chamá-lo do lado de fora. Figuradamente, eu comparo esta atitude com a de alguém que professa ser cristão, mas não frequenta regularmente a Igreja. Fica do lado de fora. Há pessoas que não vão à Igreja porque se sentem auto-suficientes. Outras, apesar de não irem, vivem pedindo atenção para seus sofrimentos. É inconcebível pensar num cristão que, podendo fazê-lo, não frequenta regularmente uma Igreja. Jesus deixou claro a sua vontade a este respeito quando disse em Mateus 18.20: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles”, e o escritor de Hebreus nos admoesta em 10.25: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.”

Segundo requisito: Temos que nos assentar ao seu redor (32-34)

Assentar-se ao redor de Jesus é mais gratificante e prazeroso do que assentar-se num bar com amigos, ou em frente à televisão, ou em frente ao vídeo-game. Podemos nos assentar à volta de Jesus, não somente quando estamos na Igreja, mas em casa ou em outro ambiente, lendo a bíblia, meditando e orando. Jesus valoriza o nosso amor por ele, o desejo de estar sempre ao seu redor, tanto que, olhando em volta, disse dos que ali estavam assentados: “Eis minha mãe e meus irmãos”.

Terceiro requisito: Temos que fazer a vontade de Deus, o Pai (35)

Tudo o que dissemos antes seria inútil, se não fizéssemos a vontade de Deus. Não basta assistir a uma igreja, nem mesmo orar e meditar na Palavra. É necessário colocarmos em prática os seus princípios. Jesus nos garantiu em João 14.23: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.”
Não é fácil, às vezes, determinar qual a vontade de Deus para nossas vidas. Para tentarmos entender este princípio, separei alguns versículos que falam do assunto, e os relaciono abaixo:

Obediência funcional: (Mateus 21.31) “Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram: O segundo. Declarou-lhes Jesus: Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes vos precedem no reino de Deus.”

Conhecimento de doutrina: (João 7.17) “Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo.”

Submissão de nossos desejos: (Romanos 1.10) “em todas as minhas orações, suplicando que, nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de visitar-vos.”

Trabalho honesto: (Efésios 6.6) “não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus;”

Santificação: (1 Ts 4.3) “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição;”

Gratidão: (1 Ts 5.18) “Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.”

Perseverança nos sofrimentos: (1 Pedro 3.17) “porque, se for da vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que praticando o mal.”

Visão de eternidade: (1 João 2.17) “Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.”

Salvação de almas: (Mateus 18.14) “Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos.”

Entrega completa: (Lucas 22.42) “(...) Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua.”

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