sábado, 11 de abril de 2015


Serviço e Oração

Mc 1.29-39

NÓS ESCOLHEMOS O NÍVEL DE RELACIONAMENTO QUE TEREMOS COM JESUS.
UM RELACIONAMENTO EM QUE SE TOMA A DECISÃO DE SERVIR A CRISTO PODE SE DAR EM PELO MENOS TRÊS NÍVEIS:

1º NÍVEL: SERVIÇO POR NATURALIDADE (29-31)
(DEPENDE DE NOSSO CARÁTER)

29 ¶ E, saindo eles da sinagoga, foram, com Tiago e João, diretamente para a casa de Simão e André.
30 A sogra de Simão achava-se acamada, com febre; e logo lhe falaram a respeito dela.
31 Então, aproximando-se, tomou-a pela mão; e a febre a deixou, passando ela a servi-los.

Jesus curou a sogra de Pedro, e ela passou a servir os que estavam na casa. Porque começou a servir? Porque era isso que ela sempre fazia, era natural que uma mulher servisse os hóspedes, a ainda hoje é assim. É natural também que, fazendo parte de uma igreja, façamos algo voluntariamente, sempre que percebemos a necessidade. Seja “puxar” a água com o rodo num dia de chuva, ou fazer o café, ou trazer bolachas, ou cuidar das crianças, ou carregar os instrumentos, ou varrer o chão, ou dar carona para alguém, e muitas outras atividades que fazemos com naturalidade, porque temos o caráter de servos. Quando uma pessoa vem nos agradecer, dizendo obrigado, respondemos: de nada, o que quer dizer: não fiz nada de mais, você não precisa agradecer, eu sinto que é o meu dever servi-lo. Vamos usar os dons que temos, as habilidades naturais, a formação que tivemos, para servirmos a Jesus e também uns aos outros.

2º NÍVEL: SERVIÇO POR NECESSIDADE (32-34)
(DEPENDE DE NOSSA FÉ)

32 À tarde, ao cair do sol, trouxeram a Jesus todos os enfermos e endemoninhados.
33 Toda a cidade estava reunida à porta.
34 E ele curou muitos doentes de toda sorte de enfermidades; também expeliu muitos demônios, não lhes permitindo que falassem, porque sabiam quem ele era.

Uma multidão veio à frente da casa de Pedro, ao cair da tarde, pessoas que queriam ser curadas de suas enfermidades e libertadas dos demônios que as atormentavam. Eles esperaram o cair da tarde, provavelmente para não violar o sábado. Acho que foi um grande esforço da parte deles. De noite, sem acomodações adequadas, sem lugar para comprar alimentos, uma longa espera na fila até conseguirem chegar a Jesus, mas valia a pena este serviço, pois Jesus curava todos os que lhe pediam. Este é o segundo nível de relacionamento. É quando passamos a buscar e servir com mais fervor, porque temos fé que, servindo ao Senhor, seremos curados de nossas doenças e libertados de nossos tormentos. Dizem que alguns vem a Jesus pelo amor, outros pela dor. É verdade. O que levou você a servir Jesus da maneira como tem servido hoje? Talvez estivesse com uma doença grave, ou então estivesse passando por uma profunda crise de depressão, ou dificuldades financeiras. Se a dor nos levou a servir com mais intensidade ao Senhor, demos glória! O que parecia ser mal, tornou-se em bem! Só devemos tomar cuidado para que, aliviada a dor e resolvidos os problemas, nós não nos afastemos novamente.

3º NÍVEL: SERVIÇO POR DIRECIONAMENTO (35-39)
(DEPENDE DE NOSSAS ORAÇÕES)

35 Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava.
36 Procuravam-no diligentemente Simão e os que com ele estavam.
37 Tendo-o encontrado, lhe disseram: Todos te buscam.
38 Jesus, porém, lhes disse: Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que eu pregue também ali, pois para isso é que eu vim.
39 Então, foi por toda a Galiléia, pregando nas sinagogas deles e expelindo os demônios.

O serviço por direcionamento é o terceiro nível de relacionamento que precisamos atingir. Um nível superior de serviço que depende inteiramente do direcionamento do Senhor. Podemos gastar nossas energias, nosso tempo e nosso dinheiro em muitas coisas desnecessárias, achando que estamos fazendo o melhor para o Senhor, mas se não formos bem direcionados, podemos até trabalhar em vão. Já ouvi muitas vezes pessoas dizerem que ao orar, estamos falando com Deus e, ao ler a Bíblia, Deus está falando conosco. É verdade, mas há uma outra verdade ainda: quando oramos, Deus também fala conosco. Por isso é tão importante observarmos um tempo diário de oração silenciosa, solitária, porque Deus quer falar em nossos corações coisas que nunca ouviríamos de outra forma.
Vejam como Jesus nos deu o exemplo, retirando-se de madrugada, no horário que tinha disponível, para orar. Depois da oração foi que ele decidiu qual seria seu próximo passo: “Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que eu pregue também ali”
Quero perguntar agora: como está a sua vida de oração? Eu quero, com estas palavras, incentivar os irmãos a começarem, manterem e intensificarem a prática da “hora silenciosa”. Eu creio que o Senhor quer nos instruir muito mais do que temos sido instruídos, e isto depende de nossas orações, de nossa disposição para servir neste superior nível de relacionamento.




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